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“Mágico de Oz”: o investidor que lucrou alto em meio ao pânico nas bolsas mundiais

Gestora do investidor australiano Greg Coffey lucrou centenas de milhões de dólares enquanto mercado passava por sell-off; entenda

Equipe InfoMoney

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O pânico que tomou conta dos mercados nesta semana deixou muitos investidores no vermelho, mas alguns não só saíram ilesos, como faturaram alto em meio ao caos. Um dos que fazem parte desse último grupo é Greg Coffey, o investidor australiano de fundos hedge apelidado de “Mágico de Oz”.

Segundo o Financial Times, Coffey foi um dos maiores vencedores na turbulência que tomou conta dos mercados globais nos últimos dias. Fontes próximas ao assunto afirmaram à publicação que sua gestora Kirkoswald Capital, fundada em 2018, registrou centenas de milhões de dólares em lucros durante a recente instabilidade do mercado. Atualmente, a Kirkoswald administra cerca de US$ 8 bilhões.

O fundo estava posicionado para uma desaceleração da economia global e um aumento na volatilidade, conforme relataram as fontes. A Kirkoswald Capital optou por não comentar a situação ao FT.

Coffey participou na edição deste ano da Sohn Investment Conference, em Nova York (Foto: Divulgação)

Na segunda-feira (5), o índice Topix de Tóquio caiu mais de 12%, no maior tombo desde a “Segunda-Feira Negra” de outubro de 1987, antes de se recuperar bruscamente na terça-feira. O índice VIX — conhecido como o “índice do medo”, que mede as expectativas de volatilidade do mercado de ações dos EUA — disparou para seu nível mais alto desde o início da pandemia de coronavírus, no começo de 2020.

A ampla liquidação foi desencadeada por uma decisão inesperada do Banco do Japão (BoJ) de aumentar as taxas de juros, uma correção das ações de tecnologia dos EUA, que dominam o mercado, e preocupações de que a economia dos EUA possa estar enfraquecendo mais rapidamente do que o previsto.

Outro investidor que lucrou com a turbulência, de acordo com o Financial Times, foi a firma britânica Ruffer, que administra mais de US$ 27 bilhões em ativos. O Ruffer Investment Company, fundo de investimento da firma, subiu mais de 4% desde o início de julho, beneficiando-se de uma posição comprada no iene, que se fortaleceu significativamente contra o dólar nas últimas semanas, e de investimentos em ativos considerados seguros, como o ouro.