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Os estoques de todos os ativos bancários de renda fixa cresceram na Bolsa brasileira em 2023. Segundo dados divulgados pela B3, o montante registrado em dezembro foi de R$ 4,5 trilhões, ante R$ 3,8 trilhões no final de 2022, aumento de 20%.
Compõem a lista de ativos bancários os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), DI (Depósito Interfinanceiro), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LF (Letra Financeira), LIG (Letra Imobiliária Garantida) e RDB (Recibo de Depósito Bancário).
As LCIs registraram o maior crescimento do ano passado, com estoque de R$ 360,5 bilhões em dezembro, alta de 50% na comparação com o ano anterior. Os produtos isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas vêm se destacando no mercado de renda fixa com a queda da Selic.
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Já o estoque de LCAs aumentou 36% em 2023, para R$ 458,9 bilhões. Os RDBs cresceram 36% no período, com R$ 427,8 bilhões em estoque.
Os produtos com maior volume são os CDBs, que registraram R$ 2,1 trilhões de estoque contra R$ 1,9 trilhão em 2022, alta de 14%.
Um levantamento da Quantum Finance feito a pedido do InfoMoney mostrou que os CDBs pagaram até 15,67% ao ano ao longo do ano passado. Entre os papéis atrelados à inflação, minoria nesse mercado, a taxa máxima foi de 8,40%.
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No entanto, as taxas começaram 2024 já em um nível bem abaixo da máxima de 2023. Entre 4 e 17 de janeiro, a taxa máxima dos CDBs prefixados foi de 13,10%, enquanto a maior rentabilidade real dos CDBs de inflação foi de 6,25%.
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