Justiça Federal do DF decide afastar presidente da Previ do cargo

Medida foi resposta à ação popular impetrada pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo), que questionava a qualificação profissional do executivo

Equipe InfoMoney

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O juiz substituto da 1ª Vara Federal do DF, Marcelo Gentil, decidiu pelo afastamento provisório do cargo de João Fukunaga da presidência da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB).

Foi uma resposta a uma ação popular impetrada pelo deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), que questionava a qualificação profissional de Fukunaga para exercer o cargo.

Fukunaga é graduado em História pela PUC de São Paulo, com mestrado em Ciências Humanas pela mesma universidade. Ingressou no Banco do Brasil em 2011 e, em 2012, assumiu como diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Seu currículo indica que foi conselheiro fiscal na Bancredi, a Cooperativa de Crédito dos Bancários de São Paulo e Municípios Limítrofes.

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Contatada pelo InfoMoney, Previ informou que não irá comentar a decisão judicial por não ter sido notificada oficialmente.

“Ressaltamos que o processo para a indicação do presidente João Fukunaga foi realizado respeitando os ritos de governança, com decisões colegiadas tanto do Banco do Brasil quanto da Previ, atendendo as exigências previstas nos processos de Elegibilidade de ambas as instituições”, comunicou a fundação em nota.

Segundo a entidade, a nomeação foi devidamente habilitada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do segmento, “o que atesta o cumprimento das exigências regulatórias e da conformidade exigida para o exercício do cargo”.

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Na ação, Siqueira, do Novo, pedia que fosse anulado o atestado de capacidade técnica dado pela Previc a Fukunaga, condição necessária para exercer o cargo, conforme noticiou o G1. Na decisão, o juiz entendeu que os documentos apresentados não comprovavam a experiência exigida para o cargo. Diante disso, decidiu pela anulação do atestado de habilitação – e, consequentemente, pela necessidade de afastar provisoriamente Fukunaga do cargo.

(Com informações do G1 e do Valor Econômico)

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