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A 1ª Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo decidiu pela extinção de ação movida pela Hectare Capital contra a Suno Research, confirmou a casa de análise nesta quinta-feira (6).
Em fevereiro do ano passado, a empresa foi alvo de uma operação de busca e apreensão em escritórios localizados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO).
A ação foi autorizada pela 32ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo e fez parte da apuração sobre uma suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários.
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Na época, a Suno explicou que a medida foi motivada por uma ação de produção antecipada de provas, ajuizada pela Hectare, responsável pelo fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11).
A gestora alegava que foi vítima, em 2022, de uma campanha difamatória promovida pela Suno.
O que dizem as partes envolvidas
“O Grupo Suno reafirma que sempre agiu de forma independente em defesa dos investidores individuais, ajudando-os a fazer as melhores escolhas”, diz nota divulgada pela Suno. “A atuação da empresa sempre ocorreu em estrita conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis”, complementa o texto.
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Também em nota, a Hectare afirma que a decisão da 1ª Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo se refere apenas à ação de produção antecipada de provas.
De acordo com a gestora, a disputa judicial com a casa de análise continua na esfera criminal e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No documento, a Hectare diz que vai recorrer da decisão proferida nesta quarta-feira (5) e demonstrar na Justiça “o efetivo cabimento e necessidade da presente ação de produção antecipada de provas”.