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O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta segunda-feira (22) com alta de 0,23%, aos 2.929 pontos. O fundo Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 3,46%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
A administradora do FII BlueCap Renda Logística (BLCP11) – o BTG Pactual – comunicou que a Justiça revogou a decisão que suspendia os efeitos da assembleia geral extraordinária (AGE) do fundo, que aprovou a incorporação da carteira pelo BTG Pactual Logística (BTLG11). Com isso, não haveria mais impedimentos para dar sequência ao processo de fusão.
A AGE foi realizada no dia 5 de agosto, mas a gestora do fundo, a Bluecap Gestão de Recursos, conseguiu uma liminar que suspendia as deliberações do encontro. Na sessão, o principal cotista – com 72% das cotas – votou pela aprovação da fusão dos FIIs.
No mais recente comunicado do fundo, divulgado na última sexta-feira (19), a administradora confirma a revogação da decisão. A gestora ainda tentou um novo recurso, aponta o texto, mas não obteve sucesso.
“A administradora e o fundo apresentaram uma manifestação solicitando que o pedido da gestora não fosse acolhido”, pontua o comunicado. “Ainda hoje [sexta-feira (19)] foi proferida decisão negando o pedido de liminar formulado pela Gestora”, completa o texto.
O fato relevante lembra que a nova decisão da Justiça derruba apenas a liminar obtida pela BlueCap Gestão de Recursos e não a ação iniciada pela gestora, que segue em trâmite na 1ª Vara Empresarial e Conflito de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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Entre outros pontos, a gestora vê conflito de interesses na proposta de incorporação do fundo pelo BTG Pactual Logística e afirma que a divulgação dos investidores que defendem a fusão não ocorreu em tempo suficiente para a realização da AGE que discutiu o tema.
Leia mais:
Maiores altas desta segunda-feira (22):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
VIFI11 | Vinci Instrumentos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | 3,46 |
CPFF11 | Capitânia Reit | Híbrido | 2,56 |
RBVA11 | Rio Bravo Renda Varejo | Outros | 2,55 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | 1,91 |
HCTR11 | Hectare | Outros | 1,84 |
Maiores baixas desta segunda-feira (22):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
BPFF11 | Brasil Plural Absoluto | Títulos e Val. Mob. | -2,78 |
RBRP11 | RBR Properties | Outros | -2,17 |
MGFF11 | MOGNO | Títulos e Val. Mob. | -1,74 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | -1,46 |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | -1,19 |
Fonte: B3
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RELG11 renova com mais um locatário; BRLA11 finaliza compra de imóvel no Espírito Santo
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
REC Logística (RELG11) renova com mais um locatário e mantém vacância abaixo dos 3%
O FII REC Logística renovou, na última sexta-feira (19), o contrato de locação que tem com a Tecnologia, Conhecimento e Informação, que ocupa os galpões 04 e 05 do REC Log Queimados, no estado do Rio de Janeiro.
Pelo novo acordo, o contrato passa a ter vencimento em março de 2023 para o galpão 04 e março de 2025 para o galpão 05, aponta fato relevante divulgado pelo fundo.
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De acordo com o comunicado, a área alugada pela empresa corresponde a 3 mil metros quadrados e a renovação prevê o mesmo valor do vínculo original.
Com a renovação do contrato, a taxa de vacância do REC Logística permanece inalterada em 2,68%, sinaliza a equipe de gestão da carteira.
Na semana passada, o fundo já havia anunciado a renovação do contrato de locação com a Máxima Logística e Distribuição, que ocupa o galpão A do REC Log Extrema, no estado de Minas Gerais.
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Com patrimônio líquido de R$ 159 milhões, a carteira do fundo é composta por cinco imóveis que, juntos, somam uma área bruta locável (ABL) de 97 mil metros quadrados. Os espaços estão localizados em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.
Em agosto, o REC Logística depositou R$ 0,94 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 1,18%.
BRL Prop II (BRLA11) finaliza compra de imóvel de R$ 16,6 milhões no Espírito Santo
FII BRL Prop II finalizou, na última sexta-feira (19), a compra de imóvel de 58 mil metros quadrados no município de Viana, no estado do Espírito Santo. O fundo pagou R$ 16,6 milhões pelo espaço.
O local passa por obras de adequação para receber a Extrafruti, comércio de hortifrutigranjeiros, que já tem contrato de locação assinado com o fundo.
De acordo com comunicado ao mercado, a obra deve ser concluída em fevereiro de 2023 e a empresa pagará um aluguel mensal de R$ 395 mil.
Com patrimônio de R$ 360 milhões, o BRL Prop II conta atualmente com três imóveis localizados em Minas Gerais e no Mato Grosso.
Na última sexta-feira (19), o fundo depositou R$ 1,09 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,78%. Em 12 meses, o percentual está em 8,85%.
Dividendos hoje
Confira quais são os cinco fundos que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (22):
Ticker | Fundo | Rendimento |
ELDO11B | Eldorado | R$ 6,93 |
SIGR13 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
SIGR14 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
SIGR15 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
SIGR16 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
SIGR17 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
SIGR18 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 1,40 |
MCHY11 | Mauá High Yield | R$ 1,40 |
MCHY13 | Mauá High Yield | R$ 1,40 |
MCHY14 | Mauá High Yield | R$ 1,40 |
MATV13 | More Gestaoativa | R$ 1,10 |
MATV11 | More Gestaoativa | R$ 1,10 |
MATV14 | More Gestaoativa | R$ 0,48 |
SIGR19 | SIG Recebíveis Pulverizados | R$ 0,46 |
RBRX11 | RBR Plus Multi | R$ 0,29 |
RBRX14 | RBR Plus Multi | R$ 0,29 |
Fonte: InfoMoney. Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: projeção para o IPCA em 2022 cai abaixo de 7%; dividendos dos FIIs de hotéis reaparecem
Relatório Focus: expectativa de inflação para 2022 cai abaixo de 7%
O mercado financeiro passou a estimar um IPCA abaixo de 7% neste ano e reduziu também a de 2023 (interrompendo 18 semanas consecutivas de alta), mostram dados do Relatório Focus divulgados nesta segunda-feira (22).
A expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano caiu de 7,02% para 6,82% em uma semana (há um mês era de 7,30%). Já a do próximo caiu 5,38% para 5,33% (há quatro semanas era de 5,30%). Para 2024 e 2025, as projeções se mantiveram em 3,41% e 3,00%.
Apesar das revisões para baixo da inflação deste e do próximo ano, elas ainda estão muito acima da meta do Banco Central (3,5% e 3,25%, respectivamente). Com a tolerância de 1,5 ponto percentual, a meta será cumprida se o IPCA ficar entre 2% a 5% em 2022 e entre 1,75% e 4,75% em 2023.
O mercado também prevê um IPCA acima do centro da meta em 2024 (a meta é de 3,00%, também com margem de 1,5 ponto porcentual, o que significa que ela será cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%). Isso indica uma desancoragem de expectativas mais ampla do mercado em relação às projeções do BC.
A expectativa do mercado neste ano (6,82%) passou a estar alinhada com a da autoridade monetária (6,8%), mas continua bastante distante do cenário do BC tanto para 2023 quanto para 2024 (o mercado prevê 5,33% e 3,41%, contra 4,6% e 2,7% da instituição).
Dividendos de FIIs de hotéis reaparecem; já é hora de fazer o check-in em HTMX11, XPHT11 ou MGHT11?
André Bacci, investidor que vive de dividendos de fundos imobiliários desde os 33 anos, revelou em recente entrevista ao programa Liga de FIIs – produzido pelo InfoMoney – que observa com carinho os FIIs de hotéis. Seu comentário chamou atenção, já que o segmento foi um dos mais prejudicados pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19. A visão de Bacci é de que como o segmento está voltando à normalidade aos poucos, os FIIs nele focados devem se beneficiar.
Uma análise demonstra que os dividendos distribuídos pelos FIIs de hotéis, de fato, já começaram a reaparecer. Mas a situação financeira dos fundos e as particularidades do setor não devem ser ignoradas.
Atualmente, três fundos imobiliários representam o segmento de hotéis na B3 e vivem situações diferentes, especialmente em termos de distribuição de dividendos – um dos principais objetivos do investidor de FIIs – e valorização das cotas.
“Durante a pandemia, este segmento apresentou uma redução abrupta das receitas e um aumento expressivo das despesas”, avalia Luís Nuin, analista da Levante Investimentos. “Desde então, alguns fundos deram maior enfoque para reorganizar seus resultados financeiros, enquanto outros optaram por manter a distribuição recorrente”.
O FII Hotel Maxinvest (HTMX11), por exemplo, não distribui rendimentos aos cotistas desde fevereiro de 2020.
Já o XP Hotéis (XPHT11) havia suspendido os dividendos em 2021, mas retomou os repasses neste ano. Atualmente, registra uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) de 1,29% em 12 meses.
O único que manteve a distribuição durante a pandemia foi o Mogno Hotéis (MGHT11), que tem um dividend yield de aproximadamente 9,7% acumulado nos últimos 12 meses. Por outro lado, suas cotas ainda enfrentam uma desvalorização profunda, superior a 30% no mesmo período. É o contrário de pares de mercado, que já recuperam boa parte das perdas ou até acumulam ganhos.
Confira os detalhes sobre os três FIIs de hotéis disponíveis na B3 atualmente:
Ticker | Fundo | Cotistas | Desempenho em 12 meses (%) | Dividend Yield em 12 meses (%) | Patrimônio Líquido |
XPHT11 | XP Hotéis | 1.254 | 24,44 | 1,29 | R$ 357 milhões |
HTMX11 | Hotel Maxinvest | 22.402 | -3,78 | – | R$ 164 milhões |
MGHT11 | Mogno Hotéis | 1.039 | -30,54 | 13,91 | R$ 112 milhões |
Fonte: StatusInvest
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