SÃO PAULO – Acordar cedo, tomar café da manhã, ler as notícias e dar início às operações no mercado financeiro. A rotina de Neto Marcelino, 38 anos, mergulhador profissional e piloto de helicóptero sofreu uma grande mudança depois do início do distanciamento social, causado pela pandemia da Covid-19.
“Comecei a operar com opções não faz muito tempo. Antes, só investia em ações e não era algo que eu fazia todos os dias. Entrei nesse mercado por indicação de alguns amigos e, hoje, temos um grupo que adotou a mesma prática todos os dias. Costumamos brincar que 9h30 é o horário de entrar no escritório e fazer acontecer”, conta Neto.
Assim como Neto, a advogada Thais Gouveia, 35 anos, também tem usado o lucro de suas operações no mercado de opções como segunda fonte de renda durante a quarentena.
“Eu sentia a necessidade de diversificar minha carteira, mas não sabia nem o conceito básico do que era uma ação. Nisso, conheci o perfil do Fernando Góes [analista da Clear] no Instagram e gostei muito da linguagem simples e fácil que ele falava sobre opções”, conta Thais, acrescentando que, apesar dos riscos envolvidos, gosta de investir no mercado de derivativos por conta do baixo valor necessário para começar a operar.
Uma opção de ação é uma espécie de contrato de direito sobre um ativo, que te dá a opção de comprar ou vender esse ativo em uma determinada data, por um determinado valor. O mercado de opções pertence ao ramo de derivativos financeiros e o preço de cada um desses contratos deriva das variações do ativo para o qual cada uma responde.
“Hoje, tenho basicamente 45% em renda fixa e 55% em renda variável, mas o que gera um rendimento mensal mesmo são as opções. Um dia desses, fiz um 3 x 1, com uma trava de alta na Usimf49 e Usimf5. Entrada a 0,02 e saída a 0,06. Graças ao que aprendi, posso ter o privilégio de passar minha gestação sem correr risco saindo para trabalhar”, afirma a advogada.
Fernando Góes é especialista no mercado de opções. Em suas redes sociais e vídeos no Youtube, ele costuma compartilhar conhecimentos sobre derivativos e algumas das operações que realiza no mercado. Nesta semana, Góes disponibilizou um curso gratuito de opções para iniciantes, que pode ser acessado por meio deste link.
“O mercado de opções é um mercado muito ágil, com preços que podem variar 100, 500 ou até mesmo 1000% em apenas um dia. Essa movimentação te permite ter um negócio-chave chamado liquidez, que é fundamental para você conseguir obter lucro”, explica Góes, lembrando que o investidor deve considerar os riscos de perda envolvidos na renda variável.
Segundo o analista, o grande diferencial de realizar operações com opções está na oportunidade de aproveitar até os movimentos de baixa do mercado. “Não é preciso ter uma ação em mãos, você pode ficar só operando as opções e se aproveitando dos movimentos do mercado para multiplicar 3, 4 e até 5 vezes o valor investido”, afirma.
Assim como Thais, Neto também aprendeu os princípios do mercado de opções com as explicações de Góes. Segundo ele, em uma de suas operações , ele conseguiu conquistar um 8,5 X 1, ou seja, multiplicou o capital investido por 8,5 em uma só negociação.
“O papel foi Vvar3, com valor de entrada de R$0,25. Fiz uma saída parcial quando tocou R$1,50 e a final em R$2,00”, conta. “Fiquei feliz, pois foi um ativo que analisei sozinho. Isso que eu gosto no Góes, ele ensina a gente a voar solo e a não ficar dependendo de calls de analistas para operar.”
Uma das estratégias bastante utilizadas e ensinadas por Góes é conhecida como “estratégia do pozinho”. Nela, o operador identifica contratos de opções desvalorizados no mercado e os mantém em sua carteira, contando com uma valorização substancial no futuro.
“Essa é uma estratégia que envolve a volatilidade implícita da opção, ou seja, a expectativa do mercado para esse ativo. Nela, a gente conta com as movimentações do mercado para obter os ganhos, que podem acontecer imediatamente ou não. Por isso, sempre recomendo apostar apenas uma parte do seu capital nesse tipo de estratégia”, explica Góes.
Segundo o analista, é importante também que o operador tenha consciência de que ganhos passados não são garantia de retornos futuros. “Não é mágica. É preciso estudar e ter resiliência”, afirma.
Profissão trader?
Quando o assunto é o futuro, Neto não hesita em afirmar que pretende continuar operando no mercado. “Vou continuar estudando, me preparando e, quem sabe assumir a profissão trader como a minha única. Como posso operar de qualquer lugar, posso ficar mais tempo com a família e tirar férias quando eu bem entender. Não vou negar que é uma possibilidade para mim”, conta.
Thais também não pretende parar por aqui. A advogada afirma que irá continuar estudando o mercado e levando a sério suas operações. “Agora, estou com planos de operar também no mercado europeu e norte-americano, para diversificar ainda mais o meu capital”, diz.
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