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O Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta quinta-feira (3) com alta de 0,29%. O desempenho ocorre um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzir em 0,50 ponto a taxa Selic, para 13,25% ao ano.
Com o resultado, o Ifix alcançou 3.201 pontos, a quinta maior pontuação da história do indicador, criado em 2012. O topo histórico do índice foi registrado no dia 3 de janeiro de 2020, como mostra a tabela abaixo.
Data do pregão | Pontuação do Ifix |
03.01.2020 | 3.254 |
06.01.2020 | 3.250 |
07.01.2020 | 3.240 |
02.01.2020 | 3.225 |
03.08.2023 | 3.201 |
Fonte: InfoMoney
O mercado de fundos imobiliários estava ansioso pelo início do ciclo de redução da Selic, avalia Gabriel Barbosa, gestor do FII TRX Real Estate (TRXF11). Segundo ele, o recente desempenho do segmento comprova a expectativa.
“Quando olhamos a performance dos últimos 4 meses, estamos falando de uma valorização de 15,8% do Ifix, o que é bem relevante para esse modelo de fundo”, explica. “O comportamento mostra que o setor já estava se preparando para esse movimento de corte de juros”, completa.
No ano, o índice dos fundos imobiliários acumula ganhos de 11%. Confira os demais destaques do dia.
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Maiores altas desta quinta-feira (3):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
JSAF11 | JS Ativos Financeiros | FoF | 2,09 |
PATL11 | Pátria Logística | Logística | 2,02 |
VGIP11 | Valora IP | Títulos e Val. Mob. | 1,93 |
RBRP11 | RBR Properties | Híbrido | 1,49 |
HGBS11 | Hedge Brasil Shopping | Shoppings | 1,42 |
Maiores baixas desta quinta-feira (3):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | -1,78 |
JSRE11 | JS Real Estate | Híbrido | -1,71 |
TORD11 | Tordesilhas EI | Desenvolvimento | -1,62 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | -1,24 |
BTAL11 | BTG Pactual Agro | Agro | -1,08 |
Fonte: B3
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Giro Imobiliário: 24 FIIs pagam dividendos acima da Selic; fundos imobiliários estão entre as aplicações que podem se beneficiar com queda da Selic
Cresce o número de FIIs com dividendos acima da Selic de 13,25%; retornos chegam a 18%
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic – primeiro corte desde agosto de 2020. Com a decisão, aumentou o número de fundos imobiliários que pagam dividendos acima do indicador.
Levantamento do InfoMoney com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, lista 24 FIIs que apresentaram dividend yield superior a 13,25%, novo patamar da Selic, nos últimos 12 meses. O número é maior do que os 16 observados no estudo realizado em junho e dos 12, em maio.
A relação toma como base apenas os fundos que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – e que, no período, tenham tido retorno total (valorização da cota mais distribuição de dividendos) positivo.
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Com um dividend yield de 18%, o Cartesia Recebíveis (CACR11) encabeça a lista. Na sequência, aparecem o JPP Capital (JPPA11), Riza Akin (RZAK11) e Ourinvest JPP com taxas acima de 16%. Confira a lista completa.
FIIs estão entre as aplicações que podem se beneficiar com queda da Selic, afirmam analistas
Especialistas reconhecem que o otimismo com o corte de juros fará preço no mercado de FIIs, mas lembram que os fundos imobiliários são afetados por diversos fatores macroeconômicos e é importante que a atividade econômica responda ao corte na Selic.
Para Marcos Correa, especialista em Investimentos na Suno Research, a alta de 11,57% do IFIX — índice de referência do mercado de FIIs — no ano veio para corrigir assimetrias nas cotações e o otimismo ainda não apareceu nos preços. “A maior parte desse movimento foi de correção de ativos que estavam mais baratos do que deveriam”.
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João Vítor Freitas, analista da Toro Investimentos, vê potencial para valorização dos FIIs mesmo após o rali do primeiro semestre. “Mesmo com antecipação do mercado, a tendência é que os juros mais baixos sigam estimulando os FIIs”, diz Freitas.
Os FIIs “de tijolo”, que compram galpões logísticos, shoppings e escritórios, são os mais falados do momento. Isso porque alguns segmentos sofreram muito durante a pandemia de Covid-19 e voltam de vez ao radar dos investidores com a queda de juros.
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