Ifix fecha junho com alta de 4,7% e tem 3º mês seguido de ganhos; FII MCHF11 sobe 4% e é destaque do dia

E mais: 3 fundos distribuem dividendos; HGLG11 reverte na Justiça calote de R$ 10 milhões; Brookfield vai desocupar 3,2 mil metros quadrados de escritório

Wellington Carvalho

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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (30) com alta de 0,74%, aos 3.155 pontos. Na semana, o indicador acumulou ganhos de 1,56% – a décima segunda semana seguida de ganhos do índice.

Em junho, o Ifix totalizou 4,7% de ganhos, o terceiro mês consecutivo no azul. Em maio, o indicador havia registrado alta de 5,4% e, em abril, elevação de 3,5%. No ano, o índice sobe mais de 10%.

Na última sessão do semestre, o Mauá Capital Hedge Fund (MCHF11) encabeçou a lista das maiores altas do dia, subindo 4%. Na outra ponta da relação ficou o BTG Pacutal Agro (BTAL11), com queda de 3%. Confira os demais destaques do pregão.

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Maiores altas desta sexta-feira (30):

Ticker Nome Setor Variação (%)
MCHF11 Mauá Capital Hedge Fund Títulos e Val. Mob. 4
HFOF11 Hedge Top FoF II FoF 3,79
VILG11 Vinci Logística Logística 3,49
RBRF11 RBR Alpha Títulos e Val. Mob. 3,19
HCTR11 Hectare Títulos e Val. Mob. 2,84

Maiores baixas desta sexta-feira (30):

Ticker Nome Setor Variação (%)
BTAL11 BTG Pactual Agro Agro -3,15
CARE11 Brazilian Graveyard and Death Care Cemitérios -2,36
RZTR11 Riza Terrax Híbrido -1,47
RBRP11 RBR Properties Híbrido -0,79
BTCI11 BTG Pactual Crédito Imobiliário Títulos e Val. Mob. -0,75

Fonte: B3

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FII HGLG11 reverte na Justiça calote de R$ 10 milhões; Brookfield vai desocupar 3,2 mil metros quadrados de escritório em SP

FII HGLG11 reverte na Justiça calote de R$ 10 milhões em venda de imóveis

Maior fundo imobiliário de logística em número de cotistas – 353 mil –, o CSHG Logística (HGLG11) comunicou ao mercado, na noite desta quinta-feira (29), decisão favorável da Justiça na ação que iniciou para cobrar uma dívida de R$ 10 milhões.

O calote se referia à parcela final da venda de três galpões localizados na Rodovia Fernão Dias, na cidade de Extrema (MG), em maio de 2021. O valor da transação foi de R$ 90 milhões.

Segundo a gestão do HGLG11, o comprador havia realizado o pagamento de aproximadamente R$ 80 milhões pelos imóveis. No entanto, a última parcela do negócio – de R$ 10 milhões – venceu no dia 31 de maio e não foi quitada.

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Diante da pendência, o fundo ajuizou uma ação contra os responsáveis pela compra, que acabaram solicitando à Justiça o parcelamento da dívida. O pedido foi aceito, de acordo com o fato relevante divulgado pelo CSHG Logística.

Conforme aponta o documento, foi exigido um depósito judicial de 30% do valor da dívida, acrescido de honorários de sucumbência, multa e juros. O montante correspondente a R$ 3,4 milhões.

“Com a decisão, o fundo fará o levantamento do depósito judicial com a maior brevidade possível, sendo a parcela da carteira já disponível para levantamento estimada em R$ 3,1 milhões”, detalha o comunicado ao mercado.

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O restante da dívida será dividido em seis parcelas mensais, acrescidas de juros legais e correção, sob pena de pagamento de multa, explica a gestão do HGLG11.

Em consequência da inadimplência e, posteriormente, execução da dívida, o fundo estima um lucro em regime caixa de R$ 5,2 milhões, equivalente a R$ 0,22 por cota.

Com um patrimônio líquido de R$ 3,589 bilhões, o CSHG Logística possui um portfólio cuja área bruta locável (ABL) é de um milhão de metros quadrados. A vacância do fundo está em 20,5%. ´

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A carteira de ativos do fundo conta com 20 imóveis localizados em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro.

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FIIs: Brookfield Asset vai desocupar 3,2 mil metros quadrados de escritório alugados em SP

A Brookfield Brasil Asset Management manifestou a intenção de desocupar 3,2 mil metros quadrados de lajes corporativas que ocupa no condomínio WT Morumbi, na zona sul de São Paulo (SP), de acordo com o FII Hedge AAA (HAAA11) – dono de 25% do imóvel.

De acordo com a carteira, a gestora comunicou a rescisão do contrato de locação dos conjuntos 1101B A e 2001B, que representam uma área de 2,3 mil metros quadrados. A desocupação deverá ocorrer no início de novembro.

Além disso, a companhia informou que não renovará o vínculo referente ao aluguel do conjunto 1101B B, de 946 metros quadrados, que terminará no dia 12 de março.

Dada a participação do HAAA11 no WT Morumbi, a saída da Brookfield Brasil representa uma queda de 4,4% na receita do fundo.

“A rescisão e a não renovação dos espaços representam no resultado operacional e, consequentemente no rendimento, um impacto [redução] de aproximadamente R$ 0,04 por cota do fundo”, calcula a equipe de gestão em comunicado ao mercado.

Em relação à rescisão da BRK Ambiental, que havia sido sinalizada em março, o fundo informa que a locatária, por enquanto, permanece no WT Morumbi – e o fundo segue recebendo os aluguéis referentes aos conjuntos 1201B e 1301B, locados pela empresa.

“Desta forma, ao final do mês de março de 2024, a vacância do imóvel, salvo a realização de novas locações, será de 33,4%”, destaca fato relevante divulgado pelo Hedge AAA.

Além do WT Morumbi, o HAAA11 conta ainda com o Thera Corporate, também na capital paulista. A participação nos imóveis representa uma área bruta locável (ABL) total de 22 mil metros quadrados. A vacância do portfólio, antes da decisão da Brookfield, estava em 15%.

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Dividendos hoje

Confira a lista dos FIIs que distribuem dividendos nesta sexta-feira (30).

Ticker Rendimento Rentabilidade
BTRA11  R$   0,80 0,98%
BTSI11  R$   0,72
EDGA11  R$   0,08 0,39%

Fonte: StatusInvest

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.