Ifix engata sétima sessão seguida de ganhos, a maior série do ano

E mais: FIIs HCTR11, DEVA11 e VSLH11 vão executar garantias de CRIs inadimplentes da Gramado Parks

Wellington Carvalho

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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (5) com alta de 0,38%, aos 2.886 pontos. Foi o sétimo pregão seguido de ganhos, maior série desde o final de 2022 – quando o indicador registrou oito sessões consecutivas no azul.

Na semana, o Ifix acumulou alta de 0,98%. O resultado representa a quarta semana seguida de ganhos do índice – que também corresponde a maior sequência de 2023.

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Maiores altas desta sexta-feira (5):

Ticker Nome Setor Variação (%)
KFOF11 Kinea FoF FoF 3,72
DEVA11 Devant Títulos e Val. Mob. 3,41
RBRP11 RBR Properties Híbrido 3,11
BRCR11 Bc Fund Híbrido 2,98
HCTR11 Hectare Títulos e Val. Mob. 2,87

Maiores baixas desta sexta-feira (5):

Ticker Nome Setor Variação (%)
JSAF11 JS Ativos Financeiros FoF -2,91
LVBI11 VBI Logístico Logística -2,45
VTLT11 Votorantim Logística Logística -1,2
TGAR11 TG Ativo Real Desenvolvimento -0,95
IRDM11 Iridium Recebíveis Imobiliários Títulos e Val. Mob. -0,89

Fonte: B3

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FIIs HCTR11, DEVA11 e VSLH11 vão executar garantias de CRIs inadimplentes da Gramado Parks

Os FIIs HCTR11 (HCTR11), Devant Recebíveis (DEVA11) e Versalhes RI (VSLH11) comunicaram ao mercado a intenção de executar as garantias de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) inadimplentes da Gramado Parks, empresa de turismo que está em recuperação judicial. O problema tem derrubado as cotações das carteiras nas últimas semanas.

Os CRIs foram emitidos pela Forte Securitizadora, que realizou esta semana uma assembleia geral de titulares dos títulos (AGT) para discutir a inadimplência referente aos papéis. No encontro, foi aprovado o vencimento antecipado das dívidas – previsto em contrato em caso de atraso no pagamento das parcelas dos CRIs.

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Caso o montante total da dívida não seja quitado antecipadamente, os titulares dos papéis executarão as garantias dos títulos, ou seja, a venda de imóveis ou cessão de direitos dos devedores para o pagamento dos investidores – que neste caso, incluem os três fundos imobiliários.

De acordo com os fatos relevantes divulgados pelos FIIs nesta sexta-feira (5), as ações alcançam pelo menos 19 operações, sendo 11 do DEVA11, sete do HCTR11 e um do VSLH11. Confira a lista e o posicionamento da Gramado Parks.

Giro Imobiliária: LOGG3 embolsa R$ 733,6 milhões com venda de ativos; Itaú BBA vê shoppings como “porto seguro dos portos seguros”

LOG CP (LOGG3) embolsa R$ 733,6 milhões com venda de ativos

A LOG Commercial Properties (LOGG3) vendeu ativos próprios e de suas controladas: LOG Fortaleza II, LOG Goiânia II, LOG Recife para o fundo de investimento imobiliário BTG PACTUAL LOGCP, conforme comunicado publicado nesta manhã de sexta-feira (5).

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O valor da operação foi de R$ 733,6 milhões, sendo (i) 51% na primeira parcela na data do fechamento da transação condicionada a captação de recursos pelo Fundo; (ii) 20% na segunda parcela em até 15 meses após a data de fechamento, com correção pelo IPCA; e (iii) 29% na parcela final em até 26 meses após a data de fechamento da transação, também com correção pelo IPCA.

Os ativos envolvidos nesta transação foram entregues em 2022, totalizando 183.649 m2 de ABL, 100% locados, em regiões distintas como Nordeste e Centro Oeste.

A LOG terá uma participação minoritária no fundo, “representando mais um importante veículo como alternativa para acessar o mercado em vendas futuras de outros ativos”, diz comunicado.

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Itaú BBA vê shoppings como “porto seguro dos portos seguros” da Bolsa e recomenda compra de três ações

O Itaú BBA continua vendo o setor de shoppings como uma boa alternativa defensiva para investidores e espera que ele permaneça um porto seguro, especialmente considerando que outros segmentos defensivos (utilities, varejo de alimentos, habitação popular) recentemente tiveram suas performances e expectativas de lucro em queda.

Desta forma, em sua visão, o mercado deve continuar favorecendo os shoppings “mais premiums “e com exposição à alta renda, em um ambiente macroeconômico incerto e condições desafiadoras para o varejo. Portanto, os analistas do banco possuem preferências por Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3), mas também têm recomendação de “compra” para Aliansce Sonae brMalls (ALSO3).

Analistas destacam o crescente interesse dos investidores por ALSO3, uma ação doméstica defensiva com um pouco de beta adicional.

A recomendação de “compra” para as três empresas do segmento é reforçada por uma análise histórica dos rendimentos do fluxo de caixa proveniente das operações (FFO – indicador bastante utilizado como forma de monitorar a renda com aluguéis).

“Avaliamos que com a evolução destes rendimentos há um potencial de valorização de 10% para Multiplan, 26% para Iguatemi e 23% para Aliansce (próximo às suas estimativas atuais)”, avaliam. Assim, não há tanto espaço para valorização, com um espaço maior vindo de taxas reais de juros mais baixas, ou seja, do cenário macroeconômico brasileiro.

Ainda assim, o setor de shoppings pode ser a única opção defensiva que não pegou os investidores de surpresa nos
últimos meses, aponta.

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Aluguel residencial sobe 0,76% em abril, após alta de 0,97% em março, diz FGV

Os aluguéis residenciais subiram 0,76% em abril, depois de terem aumentado 0,97% em março. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 8,84%.

O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis.

Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma alta de 0,74% em março para um aumento de 2,30% em abril.

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.