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A Companhia Brasileira de Distribuição (PCAR3) – também conhecida como Grupo Pão de Açúcar (GPA) – manifestou a intenção de desocupar totalmente um galpão de 35 mil metros quadrados localizado em São Paulo (SP), aponta fato relevante divulgado pelo FII Bresco Logística (BRCO11), dono do imóvel.
Segundo o fundo imobiliário, a empresa ocupa o espaço desde junho de 2018 e o contrato de locação com a varejista tem prazo até agosto de 2028.
Em caso de saída antecipada, lembra a gestão do BRCO11, o vínculo prevê aviso prévio de nove meses e indenização equivalente a três vezes o valor atual do aluguel.
“O Imóvel representa 9,1% da ABL (área bruta locável) do fundo e a referida locação representa, aproximadamente, R$ 0,09 por cota”, detalha comunicado do Bresco ao mercado.
Em outubro, o fundo depositou R$ 0,87 por cota para os seus mais de 117 mil cotistas. O montante representou um dividend yield (taxa de retorno com dividendos) de 0,69% no período. Em 12 meses, o percentual está em 7,59%.
Um dos FIIs mais recomendados do mercado, o BRCO11 possui 10 imóveis que somam 392 mil metros quadrados de ABL. O patrimônio líquido do fundo é de R$ 1,7 milhão.
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Os galpões estão localizados na Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e, principalmente, em São Paulo – região nobre para o segmento logístico.
Além do GPA, o fundo tem como locatários nomes como Magazine Luiza, Natura, Mercado Livre, BRF, Americanas, Carrefour, Whirlpool e WestRock.
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Ifix hoje:
Na sessão desta quarta-feira (18), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou com queda de 0,29%, aos 3.173 pontos. Confira os demais destaques do dia.
Maiores altas desta quarta-feira (18):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HGFF11 | CSHG FoF | FoF | 1,97 |
VSLH11 | Versalhes Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 1,27 |
PLCR11 | Plural Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 0,94 |
HCTR11 | Hectare | Títulos e Val. Mob. | 0,65 |
VCRI11 | Vinci Credit Securities | Títulos e Val. Mob. | 0,6 |
Maiores baixas desta quarta-feira (18):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | -1,66 |
BRCR11 | Bc Fund | Híbrido | -1,47 |
TORD11 | Tordesilhas EI | Desenvolvimento | -0,93 |
[ativo=BROF11] | BRPR Corporate Offices | Lajes Corporativas | -1,37 |
ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | Híbrido | -1,35 |
Fonte: B3
Dividendos hoje
Confira a lista dos FIIs que distribuem dividendos nesta quarta-feira (18).
Ticker | Rendimento | Retorno |
IBCR11 | R$ 1,00 | 1,24% |
RBRY11 | R$ 1,20 | 1,19% |
BLUR11 | R$ 1,03 | 1,03% |
IRDM11 | R$ 0,80 | 1,00% |
CPFF11 | R$ 0,70 | 0,92% |
IRIM11 | R$ 0,78 | 0,90% |
CXAG11 | R$ 0,71 | 0,86% |
MGFF11 | R$ 0,52 | 0,78% |
RBRR11 | R$ 0,65 | 0,72% |
RBRF11 | R$ 0,55 | 0,70% |
Fonte: StatusInvest
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FIIs caem até 70% em 2023: afinal, fundos imobiliários podem falir e fazer investimento virar pó?
O Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – acumula valorização de 11% em 2023 e ostenta seis meses seguidos de ganhos. Apesar do aparente bom humor, nem tudo é otimismo no mercado de fundos imobiliários.
O desempenho de alguns fundos tem destoado do da maioria e estas carteiras registram perdas de até 70% ao longo do ano. Dado o cenário, uma dúvida pode surgir entre os investidores: um fundo pode falir?
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O Tordesilhas EI (TORD11), por exemplo, enfrenta uma forte tendência de queda. Nos últimos 12 meses, as cotas do fundo caíram da casa dos R$ 8 para os atuais R$ 2,16, como mostra o gráfico na página da carteira no InfoMoney.
De forma geral, na avaliação de Danilo Bastos, analista CNPI e sócio-fundador da Ticker Research, o risco de falência para um fundo imobiliário é mínimo e não há nenhum registro na história.
Dos 109 fundos que compõem atualmente o Ifix, 13 operam no campo negativo em 2023. Os FIIs high yield – de maior risco – TORD11, Hectare CE (HCTR11), Versalhes (VSLH11) e Devant Recebíveis (DEVA11) caem forte e ocupam as quatro primeiras posições na lista das maiores baixas do ano. Confira a lista.
Mesmo praticamente descartando a possibilidade de um fundo imobiliário falir, os especialistas destacam a importância de o investidor acompanhar e entender as causas da tendência de queda do FII investido.
RZAT11 recebe parte de aluguel atrasado
O FII Riza Arctium Real Estate (RZAT11) comunicou ao mercado que recebeu de um dos locatários parte do pagamento do aluguel referente à competência de setembro – com vencimento em outubro de 2023 – que estava em aberto.
De acordo com o fundo, o atraso no pagamento reduziu a distribuição de rendimentos relativa à competência de setembro de 2023 em, aproximadamente, R$ 0,084 por cota.
Considerando o repasse anunciado pelo fundo em outubro, de R$ 0,79 por cota, o impacto no rendimento representaria cerca de 10%.
“O recebimento de referida quantia impactará a distribuição de rendimentos, do próximo mês (novembro), positivamente em, aproximadamente, R$ 0.084 por cota”, detalha fato relevante divulgado pelo fundo.
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