Gestora de Ray Dalio, Bridgewater passará a ter Karen Karniol-Tambour como head de investimentos

Segundo agência Bloomberg, ela é a primeira mulher a ocupar o cargo de co-CIO na Bridgewater

Bruna Furlani

Crédito: Fórum Econômico Mundial
Crédito: Fórum Econômico Mundial

Publicidade

A Bridgewater Associates – considerada maior e mais lucrativa gestora de hedge funds do mundo, com US$ 125 bilhões sob gestão – anunciou o nome de Karen Karniol-Tambour como co-head de investimentos em carta publicada no site da empresa nesta quinta-feira (2).

O movimento ocorre depois da saída de Ray Dalio do controle da gestora em outubro do ano passado. Karen irá atuar juntamente com Greg Jensen e Bob Prince, que também são CIOs da casa atualmente. Segundo a agência Bloomberg, a executiva será a primeira mulher a ocupar o cargo de investidora mais sênior na Bridgewater.

A profissional possui 16 anos de casa. Em carta a investidores, Jensen destacou que Karen começou na empresa em 2006 como investidora associada no time de renda fixa. Cerca de sete anos depois, a executiva se tornou chefe de pesquisa de investimentos. Nessa função, ela colaborou estreitamente com Jensen, Dalio e Bob Prince no desenvolvimento de novas áreas de compreensão sistematizada de investimentos e na construção do portfólio da casa.

Continua depois da publicidade

Apesar do longo tempo de casa, um dos maiores desafios da carreira veio apenas em 2021 quando Karen se tornou co-CIO de sustentabilidade ajudando a lançar os primeiros portfólios da casa que levam em conta a sustentabilidade, além do risco e o retorno.

“Conheço Karen desde que a recrutei para a Bridgewater no último ano da faculdade e, durante todo esse tempo, admiro como ela vive nossos valores – em particular sua coragem, seu profundo cuidado pelos outros, sua criatividade e tenacidade frente aos nossos desafios e oportunidades mais importantes”, resumiu Jensen na carta.

A executiva chegou a participar de painel da Expert XP em 2021. Na ocasião, ela destacou a importância de olhar para o retorno, o risco e o efeito dos investimentos, fazendo com que a sustentabilidade virasse uma espécie de “terceira dimensão” na hora de alocar capital.

Continua depois da publicidade