Fundos da SulAmérica crescem em número de cotistas e aportes

Taxas de administração adequadas à nova realidade e redução no valor mínimo para fundos mais sofisticados dão resultado

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A ideia de que a Renda Fixa (RF) é um porto seguro em momentos de crise nos mercados está perdendo força. A pandemia da covid-19 gerou forte turbulência global, volatilidade nas bolsas de valores, mas nem por isto a indústria de fundos registrou uma debandada dos investidores dos produtos de Ações e Multimercados na direção da RF. Ao contrário, no acumulado de janeiro a junho enquanto o Ibovespa amargava recuo de 17,8% no retorno, os fundos de ações captavam R$ 49,5 bilhões líquidos (entradas menos saídas).

São 21 meses seguidos sem regastes. Entre os motivos para este “novo normal” do investidor, o principal é uma Selic a 2,25% ao ano e que deve permanecer baixa por um bom tempo.

“A expectativa girava em torno de um juro entre 4% e 4,5%, mas quando veio a pandemia as projeções desabaram o que levou o investidor a uma resposta emblemática, com crescimento do número de CPFs na B3 e aportes na RV e nos Multimercados”, comenta Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica. “O brasileiro está mais educado como investidor, o que ajuda a entender momentos voláteis como o atual.”

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No primeiro semestre, os fundos multimercados pegaram carona no movimento, mas de uma forma mais tímida. A captação líquida ficou em R$ 30 bilhões. Na direção contrária, os fundos RF tiveram uma saída líquida de R$ 95,2 bilhões. Além do maior apetite por risco do investidor, a RF também sofreu com resgates efetuados por empresas que tinham recursos nos fundos como caixa, mas na crise econômica foram obrigadas a resgatar.

Na indústria de fundos como um todo, segundo dados da ANBIMA, o semestre foi parado, com discreto recuo de 0,3% no PL em junho, sobre dezembro de 2019, a R$ 5,46 trilhões. “O importante é o amadurecimento do investidor que ficou evidente na movimentação interna da indústria, com produtos de maior risco e retorno seguindo atrativos.”

Taxa de administração na crise
Na SulAmérica, a história em relação aos fundos de ações no primeiro semestre foi semelhante, com captação líquida em linha com o mercado, e alta de 35% na base de investidores sobre junho de 2019, chegando a 70 mil CPFs. A surpresa ficou por conta da RF que registrou ingresso líquido de R$ 1 bilhão, na contramão do mercado.

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“Isto se deve muito em função dos nossos produtos que têm taxa de administração adequada ao momento”, comenta o VP da SulAmérica, acrescentando que a alta na RF ocorreu via aportes e novos cotistas que migraram dos concorrentes para a gestora. “Quem cobra taxa de administração de 2%, por exemplo, está consumindo todo o retorno da renda fixa e acaba, para compensar, elevando o risco da carteira. Esta não é nossa opção, preferimos adequar a taxa à nova realidade.”

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Causas socioambientais
Além de a pandemia ter revelado um perfil mais resiliente do brasileiro como investidor, outro efeito foi chamar atenção para as causas socioambientais e o engajamento das companhias.

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“A importância da responsabilidade socioambiental das empresas, em especial as de capital aberto, não é novo, mas fica ainda mais evidente. Precisamos ser rigorosos ao avaliar os relatórios socioambientais para ver se o discurso se traduz em realidade”, comenta Mello. Na SulAmérica, o Total Impacto FIA já adotava critérios ASG – ambiental, social e de governança – na escolha das ações para compor a carteira, mas ficou mais rigoroso em dezembro passado.

A carteira do fundo é composta por 20 ações com pesos iguais e critérios de escolha quantitativos – estar presente em pelo menos dois índices de sustentabilidade – e qualitativos. A taxa de administração é de 1,2% e todo o valor arrecadado vai para a ONG Vagalume, voltada para a construção de bibliotecas na Amazônia.

Neste semestre, o retorno caiu 13,4%, resultado melhor do que a baixa de quase 18% do Ibovespa. “Em 12 meses, o produto tem retorno positivo de 5% enquanto a bolsa tem os mesmos 5%, só que de baixa. É um produto competitivo, sustentável e o investidor não está abrindo mão de retorno.”

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Previdência Aberta

Nos fundos abertos de previdência (VGBL e PGBL), o período para o mercado em termos de novos entrantes e captação de recursos tem sido desafiador. Na SulAmérica, contudo, o desempenho seguiu positivo. A captação bruta do mercado entre janeiro e maio caiu 10,1%, enquanto na gestora o avanço foi positivo em 11%. Em termos líquidos, o mercado registrou uma captação positiva, mas 52% menor do que em igual período do ano anterior.

Na SulAmérica, houve avanço de 10% na mesma base de comparação. “A dinâmica dos clientes foi parecida, migração para multimercados, para ações e algo tímido para a RF. Ganhamos em aportes e também novos cotistas, a maior parte via portabilidade”, comenta Mello.

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Uma das estratégias que ajudou a gestora a ter um desempenho superior ao mercado foi a redução no valor mínimo para ingresso nos fundos mais sofisticados. “Não é fácil gerir a carteira neste cenário, mas seguimos trabalhando para a preservação do capital do investidor e sempre atentos à necessidade de alteração nas condições dos produtos”, comenta Marcelo Mello.

Para o VP da SulAmérica, são importantes iniciativas que democratizem os produtos. “Participamos novamente do evento XP Expert, neste ano virtualmente, o que nos aproxima dos agentes autônomos, essenciais na distribuição de produtos das gestoras independentes. Queremos ficar próximos destes agentes que são importantes no processo para democratizar o mercado.”

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