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SÃO PAULO – Vários investidores aprenderam que, se não podem superar o mercado, o melhor que podem fazer é se unir a ele através dos ETFs (Exchange Traded Funds). Afinal, os fundos de índices são uma maneira barata de investir em vários papéis e aproveitar o movimento de alta de determinado índice ou setor. No entanto, muitas pessoas, apenas enxergando o curto prazo, acabam abandonando estratégias mais consolidadas de investimentos em fundos com gestão ativa, o que pode não ser uma boa escolha, segundo o colunista Dan Caplinger do site Motley Fool.
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Fundos com gestão ativa podem ter dificuldade de se manter no topo por muito tempo e seu custo mais alto também é uma desvantagem em comparação aos fundos passivos. No entanto, para o colunista, pensar apenas no curto prazo é a razão errada para sair de um investimento de gestão ativa. Ele cita como exemplo o fundo norte-americano Fairholme, que, em 2011, acumulava três anos seguidos no top dos melhores fundos large-cap. Contudo, o fundo investiu em empresas do setor financeiro ,como o Bank of America e a AIG, que não se saíram tão bem e trouxeram grandes perdas ao fundo, levando muitos investidores a saírem.
Em 2012, no entanto, essas empresas tiveram um bom desempenho e o fundo mais que dobrou o resultado do S&P 500. O colunista reforça que a queda certamente enfraqueceu os resultados do fundo no longo-prazo, todavia, o caso reforça como os fundos com gestão ativa em queda podem subir bruscamente.
Dan Caplingler afirma ainda que é importante que os investidores não entrem em pânico e que, caso optem por um ETF, façam isso não porque seus fundos não foram os mais bem colocados esse mês. O colunista encerra afirmando que tanto optando por fundos de gestão ativa, quanto fundos de gestão passiva, o importante é que as pessoas comecem a investir o quanto antes para garantir retornos maiores.
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