Fundo monetário da Franklin Templeton começa a atrair recursos do setor cripto

Gestora de Nova York tem fundo com cotas em blockchain e ativo digital próprio

Bloomberg

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Um fundo de mercado monetário da Franklin Templeton que registra a propriedade das cotas em uma blockchain está vendo entradas de entidades relacionadas a criptomoedas após o fechamento de vários bancos favoráveis ao setor, disse a gestora nesta segunda-feira (24).

O total de ativos do Franklin OnChain US Government Money Fund (FOBXX), lançado em 2021 e disponibilizado ao público no ano passado, aumentou para cerca de US$ 270 milhões. O fundo usa a rede blockchain Stellar para processar transações e registrar a propriedade. O fundo investe em títulos do governo dos EUA, dólar e acordos de recompra e não detém nenhuma criptomoeda.

Um dos projetos cripto que colocou dinheiro no fundo é a Stellar Development Foundation, uma organização sem fins lucrativos que apoia a blockchain Stellar (XLM). A fundação investiu US$ 20 milhões recentemente.

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“Nosso dinheiro estava parado nas contas bancárias e esse não era o melhor lugar para os valores ficarem”, disse Denelle Dixon, diretora executiva da Stellar Development Foundation, em entrevista, acrescentando que a organização ainda mantém contas em bancos. incluindo o falido Silicon Valley Bank (SVB).

A gestora de ativos viu um nível “elevado” de conversas com uma variedade de participantes relacionados a cripto, incluindo organizações autônomas descentralizadas (DAO, na sigla em inglês), fundações e projetos, de acordo com Roger Bayston, head  de ativos digitais da Franklin Templeton.

O fundo ainda possui um token digital chamado BENJI que representa as cotas dos fundos. As cotas do fundo custam um dólar cada. Atualmente, os tokens não são transferíveis entre investidores de fundos, mas executivos da gestora de ativos disseram que planejam criar utilidade para o token.

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“Os fundos do mercado monetário são usados [por projetos cripto] para fins de garantia e para fins de pagamento fora da cadeia [blockchain]”, disse Sandy Kaul, vice-presidente sênior da Franklin Templeton. “Prevemos esses tipos de casos de uso que se movem na cadeia à medida que a regulamentação se torna mais clara”.

© 2023 Bloomberg L.P.

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