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O fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) é negociado em alta na B3 na tarde desta segunda-feira (8). Por volta das 13h40 (horário de Brasília), as cotas do fundo subiam 10,33%, a R$ 31,27.
O movimento ocorre após o FII anunciar um pagamento de dividendo de R$ 0,53 por cota a ser depositado em julho, 65% a mais do que os R$ 0,32 pagos em junho, e o maior valor distribuído pelo fundo desde março de 2023.
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Embora o valor se destaque entre os pagamentos em mais de um ano, ainda está longe do padrão histórico entregue pelo HCTR11. Em 2021, por exemplo, o menor valor pago aos cotistas foi de R$ 1,50, enquanto a máxima foi de R$ 2,47. As distribuições, no entanto, foram impulsionadas pela alta inflação do período.
A queda nos pagamentos começou em 2023, quando o fundo sofreu com a inadimplência em uma série de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) aos quais está exposto, reduzindo dividendos e afetando o preço da cota.
Do final de maio de 2023 para cá, a cotação do Hectare caiu mais da metade, da casa dos R$ 65 para os atuais R$ 30.
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A gestão do HCTR11 afirma que renegociou os CRIs inadimplentes. Desde setembro do ano passado, quando depositou R$ 0,17 por cota, o fundo tem apresentado uma tendência de alta nas distribuições.
O relatório gerencial de junho mencionou a intenção de “focar nas alavancas para o incremento dos resultados” aos cotistas, que somam 170,6 mil. O resumo de CRIs indicava que 7% dos papéis que o fundo investe estavam em dívida, 75% em período de carência de juros e 18% em dia.