FIIs acumulam ganhos de até 25% no ano, aponta estudo; confira a lista dos que mais subiram em 2023

Os cotistas do FII Tellus Properties (TEPP11) não têm, por enquanto, do que reclamar nestes quase seis meses de 2023. No período, o fundo acumula valorização de 25% e é um dos destaques do levantamento divulgado nesta segunda-feira (19) pela Quantum Finance.

O estudo listou os FIIs que mais subiram no ano, levando em consideração a valorização das cotas dos fundos que tiveram pelo menos uma negociação por dia até o final de maio de 2023, além dos dividendos distribuídos.

O desempenho do (TEPP11) foi o segundo melhor da lista, abaixo apenas do Kinea II Real Estate Equity (KNRE11), fundo com prazo para acabar (agosto de 2023) e cujos indicadores podem não refletir a dinâmica e o desempenho da carteira – como recomenda a própria gestora.

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“O fundo encontra-se em fase de desinvestimento e as distribuições realizadas são compostas por rendimento e devolução de capital”, alerta relatório gerencial da carteira. “Portanto, não devem ser considerados para cálculo de dividend yield (retorno com dividendos) e definição de preços para aquisição de cotas na Bolsa”, completa o texto.

Desta forma, considerando as carteiras voltados para a renda – distribuição de dividendos – o TEPP11 aparece como o fundo com maior valorização no ano, segundo o levantamento da Quantum. Confira a lista:

Fonte: Quantum Finance

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Com um patrimônio líquido de R$ 402 milhões, o TEPP11 tem hoje um portfólio composto por cinco imóveis, localizados em bairros como Itaim, Pinheiros e Bela Vista, em São Paulo (SP).

De acordo com o último relatório gerencial do fundo, os espaços somam uma área bruta locável (ABL) de quase 38 mil metros quadrados e a taxa de vacância atual é de 5,19%.

Em maio, a carteira recebeu o pagamento pela recente venda de 15 unidades do edifício Timbaúba, adquirido em dezembro de 2020 por R$ 26,52 milhões, equivalente a R$ 11.313,06 por metro quadrado.

Agora, os espaços foram negociados por R$ 28,1 milhões – ou R$ 12.613,35 o metro quadrado –, gerando um ganho de capital de R$ 0,40 por cota, aponta a equipe de gestão.

Parte do recuso foi utilizado para a amortização de dívidas contraídas na aquisição de outros imóveis, mais precisamente dos edifícios Fujitsu e São Luiz.

“Com essas liquidações, o fundo teve uma redução de 33% nas dívidas e logo a alavancagem da carteira passou a ser de 10,2% do patrimônio líquido”, destaca o relatório gerencial. “Os impactos da venda do edifício Timbaúba nos indicadores do fundo serão visíveis no próximo relatório”, sinaliza o texto.

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Na semana passada, o TEPP11 distribuiu R$ 0,55 por cota, equivalente a um dividend yield de 0,68% em junho. Em 12 meses, o percentual está em 7,42%.

Ifix hoje

Na sessão desta segunda-feira (19), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou com alta de 0,33%, aos 3.093 pontos. Confira os demais destaques do dia.

Maiores altas desta segunda-feira (19):

Maiores baixas desta segunda-feira (19):

Fonte: B3

FII de escritório tem patrimônio elevado em 13% após reavaliação de cobiçado imóvel em SP

A reavaliação dos imóveis do FII de escritório The One (ONEF11) elevou o preço considerado justo dos espaços em 13%, aponta fato relevante divulgado pela carteira.

O portfólio do FII é composto por quatro andares do edifício homônimo do fundo, localizado no eixo entre as avenidas Juscelino Kubitschek e Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, região nobre para o segmento de lajes corporativas.

Segundo o comunicado do ONEF11, a nova avaliação dos pavimentos 1, 2, 7 e 10 do imóvel passa a ser de R$ 34 mil o metro quadrado.

“A reavaliação positiva comprova a extrema qualidade do ativo e o seu grande potencial de valorização”, aponta o comunicado do FII The One ao mercado. “O novo valor de avaliação deve ser contabilizado no balancete do fundo a partir do mês de competência de maio de 2023”, detalha o documento.

O edifício The One tem 10 andares e classificação AA – que indica elevado padrão construtivo. O espaço conta ainda com a maior certificação LEED – de melhores práticas ambientais – e, atualmente, está totalmente ocupado.

Na tentativa de aumentar a participação no imóvel, o ONEF11 fez no mês passado uma proposta para a aquisição dos conjuntos 31, 32, 33, 34, 51 e 52 – de propriedade do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11). A negociação, no entanto, não avançou.

A oferta previa o pagamento de R$ 57,53 milhões pelos espaços, que somam aproximadamente 1.826 metros quadrados. O montante é equivalente a R$ 31.500 por metro quadrado.

Os cotistas do PATC11, porém, deram sinal verde para a venda dos seis conjuntos para outro fundo, o VBI Prime Properties (PVBI11), ao aprovarem o conflito de interesse no negócio.

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Dividendos hoje

Confira a lista dos FIIs que distribuem dividendos nesta segunda-feira (19).

Fonte: StatusInvest

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Giro Imobiliário: mercado passa a projetar 1ª queda da Selic em agosto, mostra Focus

Os analistas do mercado financeiro anteciparam de setembro para agosto a projeção para o primeiro corte da taxa Selic, segundo o Sistema de Expectativas de Mercado, base de dados do Boletim Focus do Banco Central (BC). Para a reunião desta semana, a mediana ainda é de manutenção da Selic em 13,75% ao ano, o que seria a sétima seguida, mas no encontro seguinte, que ocorre nos dias 1º e 2 de agosto, a maioria dos economistas já prevê queda para 13,50%.

Após a surpresa desinflacionária no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio (0,23%), no mercado de juros futuros, já haviam crescido as apostas de que o início do ciclo de queda da taxa básica de juros deve ocorrer em agosto.

Agora, os participantes da Focus se juntaram à corrente, reagindo aos dados de curto prazo mais favoráveis, mas também à melhora generalizada das expectativas inflacionárias, ainda que permaneçam desancoradas das metas.

Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19), a expectativa para o IPCA – índice de inflação oficial – deste ano tombou de 5,42% para 5,12%, uma queda de 0,30 ponto percentual em apenas uma semana. Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de forma modesta, de 4,04% para 4,00%.

Essas variáveis serão usadas no modelo de inflação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central desta semana, o que sugere queda nas projeções oficiais do comitê. Na reunião de maio, estavam em 5,8% para 2023 e 3,6% para 2024 no cenário de referência.

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