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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (18) em queda de 0,24%, aos 2.801 pontos. O Hectare CE (HCTR11) foi o destaque das maiores baixas do dia, com perdas de mais de 7,3%. Na semana passada, o fundo já tinha caído 9,93%. Confira os demais destaques do pregão ao longo do Central de FIIs.
Maior fundo imobiliário em número de cotistas – 506 mil – o Maxi Renda (MXRF11) viu as cotas do fundo caírem mais de 10% após decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que questionava a distribuição de dividendos da carteira. Nas últimas sessões, porém, os papéis sinalizaram recuperação e já recuperam parte das perdas acumuladas desde 25 de janeiro.
O Maxi Renda é pivô de uma discussão que movimentou a indústria dos fundos imobiliários no início de 2022. Com base nos dados da carteira, a CVM alterou o entendimento sobre a distribuição de dividendos dos FIIs. O Maxi Renda recorreu da decisão e, agora, aguarda o posicionamento final da autarquia, esperado por gestores, especialistas e investidores.
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Quase três meses depois do início da polêmica, as cotas do Maxi Renda acumulam cinco semanas de ganhos. Na última, os papéis registraram alta de 2,54%, a maior desde a semana iniciada no dia 30 de janeiro. Em abril, o Maxi Renda sobe 4,6%, conforme mostra o gráfico do fundo no InfoMoney.
Em recente entrevista ao InfoMoney, André Masetti, gestor da XP Asset, considerou desproporcional a resposta inicial do mercado ao fundo.
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“O fundo fechou 2021 com lucro contábil positivo. Mesmo os números anteriores, analisados pela CVM, justificariam uma desvalorização de R$ 0,20 a R$ 0,25 nas cotas”, e não de R$ 1, como se verificou, destaca.
Maiores altas desta segunda-feira (18)
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RBRL11 | RBR Log | Logística | 1,66 |
XPSF11 | XP Selection | Outros | 1,37 |
HGFF11 | CSHG FoF | Títulos e Val. Mob. | 1,32 |
KISU11 | KILIMA | Títulos e Val. Mob. | 1,29 |
LVBI11 | VBI Logistico | Logística | 1,28 |
Maiores baixas desta segunda-feira (18):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HCTR11 | Hectare | Outros | -7,31 |
DEVA11 | Devant | Títulos e Val. Mob. | -4,57 |
TORD11 | Tordesilhas EI | Outros | -4,35 |
VSLH11 | Versalhes Recebiveis Imobiliarios | Outros | -3,11 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -1,42 |
Fonte: B3
Rio Bravo High Grade (RBHG11) contrata a XP como formadora de mercado
O fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário High Grade anunciou, na sexta-feira (14), a contratação da XP Investimentos para a função de formador de mercado das cotas da carteira.
Reconhecido e cadastrado pela B3, o formador de mercado tem como função estimular a liquidez de ativos negociados na Bolsa, mantendo de forma regular e contínua ofertas de compra e venda durante o pregão. Além de facilitar a negociação dos papéis, o formador de mercado também evita movimentos artificiais das cotações.
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Atualmente, a negociação das cotas do Rio Bravo Crédito Imobiliário High Grade tem liquidez média diária de R$ 317 mil. Na lista dos maiores volumes, o Iridium (IRDM11) lidera com R$ 13,7 milhões.
No fato relevante que comunicou a contratação da XP Investimentos, o fundo não detalhou os custos e prazos da prestação de serviço.
Dividendos de hoje
Confira quais são os oito fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (18):
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Ticker | Fundo | Rendimento |
LPLP11 | Lago Da Pedra | R$ 10,87 |
FMOB11 | IMMOB III | R$ 2,04 |
CVBI11 | VBI CRI | R$ 1,12 |
RVBI11 | VBI Reits Fof | R$ 0,75 |
BLCA11 | Bluemacaw Catuaí | R$ 0,51 |
RBFF11 | Rio Bravo FoF | R$ 0,47 |
IMIV13 | FII Bragança | R$ 0,10 |
IMMO13 | IMMOB II | R$ 0,10 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: busca por escritório sobe após dois anos, aponta Buildings
Com a redução de casos de covid-19 na esteira do avanço da vacinação, os escritórios de São Paulo estão voltando, aos poucos, a serem ocupados. Há empresas que já viraram a chave e começaram a expandir seus espaços após dois anos repletos de dúvidas sobre a volta ao trabalho presencial. E, pela primeira vez desde que a pandemia foi decretada, em março de 2020, os números de ocupação de lajes corporativas na capital paulista começam a apresentar uma recuperação – ainda que tênue.
No primeiro trimestre deste ano, segundo a consultoria Buildings, houve uma melhora na taxa de vacância, que mostra a quantidade de edifícios corporativos desocupados. Em relação ao fim do ano passado, esse índice recuou de 21,3% para 21%. Parece pouco, mas é um alento que o setor está celebrando.
Essa visão positiva tem razão de ser: o total de espaços vagos caiu a despeito da entrega de novos prédios comerciais, o que pode apontar para novas recuperações ao longo de 2022. Segundo o sócio-diretor da Buildings, Fernando Didziakas, a recuperação desse mercado poderá ocorrer de forma mais célere do que inicialmente previsto – e isso apesar de o trabalho híbrido ter chegado para ficar. “Nos últimos dois anos pairou uma grande dúvida sobre o setor de lajes corporativas. Hoje vemos com olhar otimista esse movimento de retorno aos escritórios. Muitas empresas voltaram a aumentar seu espaço”, diz.
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