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Maior fundo imobiliário de logística do Brasil, o Pátria Log (HGLG11) anunciou na noite de terça-feira (20) a aquisição de um terreno de 623 mil m² em Simões Filho, na Bahia, e a construção de um galpão logístico feito sob medida para o Mercado Livre (MELI34).
O terreno fica na rodovia BA-093, perto do polo industrial e logístico de Camaçari, e foi adquirido no modelo de permuta física, por Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que têm o fundo como sócio majoritário, sem desembolso de dinheiro, segundo fato relevante divulgado ao mercado.
Em contrapartida, o dono do terreno receberá 10% do empreendimento futuro, quando estiver concluído.
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O condomínio logístico terá 132.330 mil m² de área bruta locável (ABL) e será construído em duas fases, segundo o Pátria Log (antigo CSHG Logística). A primeira terá 86.336,41 m² e será desenvolvida para o Mercado Livre no modelo BTS (“Built To Suit” ou feito sob medida).
O fundo diz que o contrato com o Meli já foi assinado em 1º de agosto e que a primeira fase de construção será iniciada “de imediato”, com expectativa de conclusão até o terceiro trimestre de 2025 (39.031 m² até 31 de junho e 47.305 m² até 30 de setembro).
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O HGLG11 ressalta que não vai receber nenhum valor do inquilino até a entrega e estima uma rentabilidade (“yield on cost“) de 10,2% ao ano na primeira fase do projeto (o YoC representa as receitas totais obtidas pelo projeto sobre o seu custo total).
Os gestores dizem também que todo o ciclo de desenvolvimento do terreno, incluindo a contratação e acompanhamento da execução da obra do BTS Meli, será feito “por um desenvolvedor imobiliário que é sócio administrador da SPE e parceiro do fundo em outros empreendimentos, como o HGLG Itupeva”. “Após o integral desenvolvimento do BTS Meli, o Fundo terá uma participação estimada de aproximadamente 84% no empreendimento pronto”.
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2º galpão
O fundo destaca ainda que o terreno comporta o desenvolvimento de um segundo galpão, com mais 46.000,00 m², e que segue “em tratativas para viabilizá-lo”. “O momento de início das obras será definido de acordo com o volume de demandas por ocupações especulativas ou por construções sob medida na região”.
Para este segundo projeto, a estimativa de YoC é de 11,0%.