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O XP Properties (XPPR11) deu mais um passo na estratégia de reduzir o atual endividamento (alavancagem) do fundo. A carteira assinou contrato com a Grow Real Assets Capital, empresa que vai assessorar no processo de venda dos imóveis do FII de escritório.
Com dívidas de mais de R$ 580 milhões, o (XPPR11) aposta na alienação parcial ou integral dos ativos para a redução das obrigações financeiras – e não descarta a amortização (devolução de patrimônio) total da carteira.
“Nosso objetivo é identificar, em conjunto com a Grow, oportunidades para a realização de novas operações de venda conforme estratégia disposta acima ou mesmo realizar a amortização do fundo”, confirma comunicado ao mercado divulgado nesta terça-feira (11).
Além da alavancagem, o XP Properties ainda sofre com o elevado nível de vacância do portfólio. Atualmente, a taxa de desocupação do fundo está em 45%, segundo relatório gerencial de novembro.
O percentual é atribuído ao legado deixado pela pandemia da Covid-19 no segmento de lajes corporativas, como a adoção do modelo híbrido, redução no valor da locação e o próprio aumento da vacância. A situação piora especialmente em determinadas regiões de São Paulo, pondera o documento.
“O contexto do mercado de Alphaville (Barueri) é ainda mais desafiador em virtude da concorrência do excesso de oferta existente em áreas da capital paulista, como Marginal Pinheiros, Chucri Zaidan e Chácara Santo Antônio”, detalha o texto.
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Com uma área bruta locável de 65 mil metros quadrados, o portfólio do XPPR11 conta hoje com três imóveis. Dois deles estão exatamente em Barueri.
Em março, o XPPR11 já havia vendido R$ 200 milhões em lajes corporativas para amortização das dívidas. Naquele mesmo mês, o fundo reduziu em 70% o volume de dividendos dado o nível de vacância do portfólio e, desde então, está pagando R$ 0,10 por cota.
Diante da desvalorização de quase 50% no valor da cota ao longo do ano, o rendimento distribuído pelo XP Properties representa um dividend yield (taxa de retorno com dividendos) de 0,54%.
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