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O FII Hedge Brasil Shopping (HGBS11) comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (3), a compra de 40% do Shopping Jardim Sul, localizado na região do Morumbi, zona sul de São Paulo (SP). Pela fração, o fundo pagou R$ 217 milhões.
O (HGBS11) já era dono indiretamente de 17% do empreendimento. Isso porque a carteira detinha 44,3% das cotas do FII Shopping Jardim Sul (JRDM11) – que por sua vez era dono de 40% do complexo de compras.
Na busca por aumentar a participação no espaço, o HGBS11 comprou a fatia que pertencia ao JRDM11, passando a deter diretamente 40% do shopping – e tendo como sócio a Aliansce Sonae/brMalls, cuja participação é de 60%, como mostra a imagem:
De acordo com a equipe de gestão do Hedge Brasil Shopping, o preço de aquisição foi 8,8% inferior ao valor do último laudo do imóvel. Desta forma, o cap rate do negócio – quanto o espaço pode retornar ao investidor em relação ao valor investido – está estimado em 9,3%.
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Para a compra dos 40% do Shopping Jardim Sul, o HGBS11 emitiu um certificado de recebíveis imobiliários (CRI) – um título de dívida – no valor de R$ 215 milhões.
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Parte da operação está indexada ao IPCA (mais uma taxa de 8% ao ano) e a outra parte à taxa do CDI (mais taxa de 2,4% ao ano). O prazo do CRI é de 120 meses.
Antes do negócio, o portfólio do HGBS11 possuía uma área bruta locável (ABL) de 182 mil metros quadrados. O portfólio é composto por participação em 17 shoppings e tem taxa de vacância de 8,7%.
Segundo comunicado do Hedge Brasil Shopping, o Shopping Jardim Sul é um dos três ativos do portfólio com maior resultado operacional líquido (NOI, na sigla em inglês para Net Operating Income).
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“A transação está em linha com a estratégia traçada nos últimos anos e atende integralmente à política de investimentos do fundo”, reforça o documento. “Com esta aquisição, o fundo atinge o volume de 88% da sua carteira investida em ativos alvo no Estado de São Paulo e consolida a sua presença em um ativo premium situado na região com maior PIB em valores absolutos e o segundo maior PIB per capita do país”, complementa o texto.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a administradora do JRDM11, a Hedge Investments, confirmou a transação e detalhou a liquidação da carteira.
“De forma a dar início aos procedimentos de liquidação do fundo, a administradora informa que hoje, 3 de julho de 2023, foi o último dia no qual as cotas foram negociadas na B3”, destaca o documento. “[Portanto], as negociações do fundo estarão suspensas e as cotas não poderão mais ser negociadas a partir do pregão do dia 4 de julho de 2023”, completa o texto.
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