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O FII Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11) opera em forte alta na tarde desta terça-feira (26), após o consórcio liderado pela Cortel – principal empresa do setor de cuidados com a morte do País – arrematar um dos blocos da concessão de cemitérios e serviços funerários de São Paulo (SP). Às 14h, as cotas do FII, que tem 20,24% de participação na Cortel, registravam alta de 15%.
De acordo com a concorrência, realizada nesta terça-feira pela Prefeitura de São Paulo, as empresas vencedoras serão responsáveis pela gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão de 22 cemitérios e crematórios públicos da capital paulista. Para a concessão pública, os espaços foram divididos em quatro blocos.
A Cortel – que liderou consórcio que conta ainda com o fundo imobiliário Zion Capital (ZIFF11) – arrematou o bloco dois, formado pelos cemitérios do Araça, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha.
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Para explorar os espaços, o grupo desembolsará R$ 200 milhões, cerca de R$ 30 milhões acima do valor mínimo pedido. De acordo com as regras da concorrência, o prazo de vigência do contrato de concessão é de 25 anos.
Primeiro fundo imobiliário focado no segmento de cuidados com a morte, o Brazilian Graveyard atua na comercialização de cessões de direito de uso de jazigos temporários e perpétuos, cremações, serviços e planos funerários, além da cremação de animais.
De janeiro para cá, o fundo acumula valorização de 64%, contra leve queda de 0,33% do IFIX – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa.
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Os ganhos começaram a acelerar especialmente a partir de abril, depois que o Brazilian Graveyard passou a figurar nas prévias da carteira do IFIX que passou a vigorar em maio. O fundo, de fato, entrou no índice.
As cotas do fundo passaram da casa de R$ 2,60 no início de maio para os atuais R$ 4,55, chegando ao pico de R$ 5,40 no mês maio.
Apesar da forte valorização em 2022, o Brazilian Graveyard não apresenta um histórico de distribuição de dividendos, um dos principais objetivos do investidor de fundos imobiliários.
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Criado em 2016, o fundo chegou a ficar cinco anos sem pagar dividendos, período encerrado em julho de 2020, após a venda de um dos ativos do portfólio. O último repasse feito pelo fundo ocorreu em setembro de 2021.