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As cotas do FII BB Progressivo (BBFI11B) fecharam a sessão desta quarta-feira (29) com alta de 2,86%, valendo R$ 1.800,00. O resultado positivo ocorre um dia depois de o fundo receber parecer favorável da Justiça para continuar utilizando o Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) como indexador dos contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3).
Em 2020, a instituição financeira iniciou ação pedindo que o fundo deixasse de adotar o IGP-M para correção anual dos valores do aluguel. Diante do processo, o Banco do Brasil vem pagando, desde outubro de 2021, o valor da locação desatualizado.
Com a decisão de ontem, o BB foi intimado a pagar ao fundo cerca de R$ 600 mil, montante referente ao reajuste que não foi cobrado nos últimos meses. De acordo com cálculos do fundo, o valor devido representa um acréscimo na receita da carteira de aproximadamente R$ 40,83 por cota.
Para os próximos meses, considerando o valor ajustado do aluguel – de R$ 2,7 milhões para 3,3 milhões – o fundo estima um aumento na receita mensal do fundo de aproximadamente R$ 5,19 por cota. No último dia 15, a carteira depositou R$ 25,65 por cota, equivalente a um retorno com dividendos de 1,3% ao mês.
Com patrimônio líquido de R$ 370 milhões, o FII BB Progressivo tem hoje 9.016 cotistas. A carteira conta com dois imóveis alugados para o Banco do Brasil: Centro Administrativo, no Rio de Janeiro, e Sede I, em Brasília. No final de maio, a taxa de vacância do portfólio estava em 39,11%.
Em janeiro, tribunal arbitral já havia negado solicitação da Dow Brasil, indústria química, para mudança do indexador do contrato de locação assinado pela companhia com o Autonomy Edifícios (AIEC11). Insatisfeita com o avanço do IGP-M, a empresa pleiteava a troca do indicador pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na época, o fundo alegou que, pelas características do contrato, a mudança não seria permitida.
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IFIX Hoje
Na sessão desta quarta-feira (29), o IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou com leve queda de 0,05%, aos 2.792 pontos. Ontem, o indicador encerrou o pregão com queda de 0,24%. Confira os destaques de hoje:
Maiores altas desta quarta-feira (29)
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | 2,17 |
RBFF11 | Rio Bravo Ifix | Títulos e Val. Mob. | 2,11 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | 1,56 |
HGCR11 | CSHG Recebiveis Imobiliarios | Títulos e Val. Mob. | 1,42 |
HGFF11 | CSHG FoF | Títulos e Val. Mob. | 1,35 |
Maiores baixas desta quarta-feira (29):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPPR11 | XP Properties | Outros | -2,94 |
PATL11 | Pátria Logística | Logística | -1,93 |
URPR11 | Urca Prime Renda | Outros | -1,73 |
BRCR11 | BC FUND | Híbrido | -1,24 |
HGRE11 | CSHG Real Estate | Lajes Corporativas | -1,19 |
Fonte: B3
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RB Capital Renda II (RBRD11) abre em alta após tombo da véspera
As cotas do fundo RB Capital Renda II abriram a sessão desta quarta-feira (29) com leve alta, de 0,60%, após queda de 11,8% no pregão anterior. O desempenho foi motivado pela notícia de que a Riachuelo manifestou intenção de não prosseguir com a locação do imóvel na Rua do Catete, no Rio de Janeiro (RJ).
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A empresa aguarda o início das obras de adaptação no espaço, que é tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). A adaptação do local é condição necessária para a validação do contrato de locação.
Para iniciar o trabalho – que depende de licenças do poder público – o RB Capital Renda II aguarda o aval do IRPH e da Secretaria Municipal de Urbanismo.
Apesar da manifestação das Lojas Riachuelo, os gestores do fundo dizem que permanecem em contato com a empresa para a retomada da negociação.
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Denominado de “Megaloja”, o imóvel na rua do Catete tem 3.845 metros quadrados e representa 16% da área bruta locável (ABL) do fundo. O vencimento do contrato, assinado em abril do ano passado, está previsto para outubro de 2031.
Dividendos de hoje
Confira quais fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quarta-feira (29):
Ticker | Fundo | Rendimento |
BCIA11 | Bradesco Carteira Imobiliária Ativa | R$ 0,74 |
Fonte: InfoMoney
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Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: IGP-M sobe 0,59% em junho, abaixo do esperado
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59% em junho, uma leve aceleração em relação à alta de 0,52% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29).
Com maior pressão no varejo e uma alta mais fraca no atacado, o resultado ficou abaixo da expectativa do mercado (o consenso Refinitiv projetava alta de 0,69%).
Agora, o índice acumula alta de 10,70% em 12 meses.
No início da semana, a Fundação Getulio Vargas (FGV) já havia anunciado que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 2,81% em junho, após alta de 1,49% em maio. Com o aumento na margem, a taxa acumulada em 12 meses pelo índice avançou de 11,20% para 11,75% no período.
A aceleração do INCC-M foi puxada por Mão de Obra, que subiu de 1,43% para 4,37% em junho. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, por sua vez, arrefeceu de 1,55% para 1,40%, com alívio disseminado entre Materiais e Equipamentos (1,67% para 1,58%) e Serviços (0,92% para 0,50%).
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