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Ex-Bear Stearns abre fundo de royalties musicais de Beatles a Bruno Mars e vende por US$ 468 milhões

Josh Gruss saiu do banco bem antes da falência para apostar em portfólios musicais. Seu fundo, Round Hill Music Royalty, vale agora US$ 468,8 milhões

Equipe InfoMoney

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Investir em royalties de faixas dos Beatles, Celine Dion e Bruno Mars rendeu uma fortuna para um ex-analista do banco Bear Stearns. Josh Gruss, 49 anos, deve embolsar quase US$ 15 milhões após a venda da Round Hill Music Royalty Fund Ltd., que ele fundou em 2010.

O fundo concordou na sexta-feira (8) em ser adquirido pela Alchemy Copyrights LLC – conhecida como Concord – em um negócio no valor de US$ 468,8 milhões.

O preço por ação acordado na negociação foi de US$ 1,15. Com isso, a participação de 3,15% de Gruss vale US$ 14,8 milhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Seu pai, Martin Gruss – conhecido por sua passagem pelo antigo fundo de hedge de Wall Street Gruss Capital Management – ​​detém uma participação de tamanho semelhante, mostram informações oficiais.

Um porta-voz de Josh Gruss não quis comentar.

As cotas do fundo musical de Gruss, Round Hill, dispararam com a notícia da aquisição e apoiaram a alta da Hipgnosis Songs Fund, empresa britânica de gestão musical.

Josh Gruss trabalhou como analista no Bear Stearns de 1999 a 2001 antes de se tornar sócio da Gruss & Co., conforme seu perfil no LinkedIn. O Bear Stearns foi um dos gigantes do mercado financeiro que faliu na crise de 2008, nos EUA.

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O portfólio musical da Round Hill contém mais de 120 mil músicas, incluindo “She Loves You”, dos The Beatles, e “Man In the Box”, de Alice in Chains, segundo o site da empresa.

A lista também inclui sucessos mais recentes, como “Marry Me” e “Just the Way You Are”, de Bruno Mars, e “Fuck You”, do Cee-Lo Green.

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