“Estamos focados em cripto”, diz Franklin Templeton, gigante de US$ 1,6 trilhão

A CEO da empresa, Jenny Johnson, disse que a tecnologia blockchain é inovadora

Lucas Gabriel Marins

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A Franklin Templeton, gestora com US$ 1,6 trilhão sob gestão, está com os olhos voltados para o mercado cripto. Foi essa mensagem que a CEO da empresa, Jenny Johnson, deixou na Consensus 2024, maior evento de cripto do mundo, que ocorre nesta semana em Austin, nos Estados Unidos.

“Nós estamos focados nisso, estamos investindo nisso, e queremos colaborar com as pessoas. E vocês deveriam nos olhar como uma firma potencial que possa te ajudar a ser sucesso”, disse a executiva nesta quinta-feira (30).

Jenny falou que a Franklin Templeton, fundada em 1947, mira o setor desde 2017. Em 2021, a empresa foi pioneira ao lançar o primeiro fundo monetário disponível em blockchain.

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A CEO disse que tecnologia por trás das criptos é inovadora e, por isso, o negócio quer entender exatamente como funciona. Ela falou que a empresa tem 30 nós validadores em 12 blockchains diferentes, como Ethereum (ETH), Cardano (ADA) e Solana (SOL).

Um “nó validador” é um participante conectado à rede que colabora com a verificação das transações. O funcionamento de uma criptomoeda não depende de bancos, governos ou empresas, por isso precisa do apoio desses nós.

ETF de Bitcoin

Neste ano, a Franklin Templeton foi uma das gestoras a colocar no mercado dos EUA um ETF (fundo de índice) à vista de BItcoin (BTC). A CEO disse que a empresa, antes de lançar o produto, constatou que havia claramente uma demanda por Bitcoin, que não estava sendo atendida.

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“Muitas pessoas preferem guardar suas próprias criptomoedas em uma carteira, mas outras se sentem mais seguras com um veículo regulado. Para mim, o ETF é um produto de escolha. É uma entidade regulamentada, que deixa muitas pessoas – que de outra forma não teriam negociado (cripto) – mais confortáveis”.

Jenny também falou sobre a regulação do setor cripto nos EUA. Ela disse que há um pouco de tensão regulatória no país, mas acredita que a Comissão de Valores Mobiliários da nação (SEC, na sigla em inglês) está mais “construtiva”.