ESG, mercado imobiliário, Suíça, França e Canadá: 26 BDRs de ETFs estreiam na B3 na próxima 2ª feira

Acesso, contudo, estará restrito em um primeiro momento apenas ao investidor qualificado

Lucas Bombana

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SÃO PAULO – A partir da próxima segunda-feira, 3 de maio, estreiam para negociação na B3 26 BDRs lastreados em cotas de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) internacionais da BlackRock.

A lista inclui fundos de países que ainda não faziam parte do portfólio à disposição na Bolsa local, como Suíça, França, Austrália e Canadá, além de um produto com foco em ESG (relativo às melhores práticas ambientais, sociais e de Governança Corporativa, na sigla em inglês).

Também compõem o grupo dois BDRs de ETFs referenciados no mercado imobiliário (REIT, ou Real Estate Investment Trust), os primeiros da categoria a serem negociados na B3. Todos os BDRs têm como lastro ETFs listados nos Estados Unidos.

Confira a lista dos 26 novos BDRs de ETFs disponíveis na B3 a partir do dia 3:

Inicialmente, os produtos estarão disponíveis apenas para investidores qualificados, ou seja, aqueles com capital investido superior a R$1 milhão, mas a intenção da B3 é que sejam liberados para os investidores pessoa física em breve.

“Totalizamos 65 BDRs de ETFs listados na B3 e, desses, 23 já estão disponíveis para todas as pessoas físicas, e nossa intenção é que, em breve, todos estejam”, explica Carlos Takahashi, CEO da BlackRock no Brasil, em comunicado.

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No dia 29 de março, 12 BDRs lastreados em cotas de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) estrangeiros ficaram disponíveis a qualquer investidor pessoa física.

Na ocasião, o público de varejo passou a ter acesso a BDRs que visam replicar o desempenho de índices de mercados emergentes (MSCI EMGMARK), do Reino Unido (MSCI UK), da Alemanha (MSCI Germany), garantir exposição à prata (Silver Trust), a ações do setor financeiro americano (US Financial) e de empresas de biotecnologia com ações negociadas na Nasdaq (NASDAQ BIOTC), entre outros.

Em fevereiro, o acesso a outros 11 BDRs lastreados em ETFs internacionais negociados na B3 já havia sido liberado para o público de varejo.

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Os BDRs são emitidos no Brasil, mas representam outro ativo emitido por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior. Originalmente, o produto era referenciado apenas em ações de empresas estrangeiras.

Mudanças regulatórias promovidas em setembro pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiram ao instrumento ter como referência os ETFs – fundos que se propõem a replicar grandes índices do mercado de ações ou de renda fixa –, além de garantir o acesso dos BDRs por qualquer investidor.

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