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SÃO PAULO – A partir do dia 30 de novembro, próxima segunda-feira, estará disponível o serviço de empréstimo de cotas de fundo imobiliários (FIIs) e de cotas de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) na B3. A notícia foi antecipada pelo InfoMoney em outubro.
De acordo com ofício divulgado pela Bolsa, para que as cotas estejam disponíveis para empréstimo, o fundo deve atender aos seguintes critérios: o volume médio diário negociado precisa ser igual ou acima de R$ 1 milhão, enquanto a média do número de cotista deve ser igual ou maior que 500.
O cálculo da média será feito com base nos últimos seis meses, referente ao período de maio a outubro de 2020.
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Ainda de acordo com a B3, a análise para inclusão de novos fundos será realizada semestralmente, a partir de outubro de 2020, levando em consideração a média dos seis meses anteriores.
A lista dos fundos disponíveis para negociação poderá ser conferida neste link.
O grupo os fundos imobiliários inclui os seguintes ativo: XPLG11, HGLG11, MXRF11, VILG11, HGRU11, IRDM11, XPML11, BRCR11, HFOF11, BCFF11, BBPO11, KNRI11, KNCR11, KNIP11, HGBS11, VISC11, HGRE11, HCTR11, JSRE11, BTLG11, RBRP11, LVBI11, HSML11, RBRF11, VRTA11, RECT11, VINO11, RBVA11, HGCR11, XPIN11, MGFF11, CPTS11, TGAR11, BZLI11, GTWR11, GGRC11, TRXF11, XPCI11, MCCI11, MALL11, RBRR11, ALZR11, BRCO11, SDIL11, XPSF11, XPPR11, PFIN11, HABT11, QAGR11, CVBI11, RCRB11 e VGIR11.
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A B3 confirmou ainda que será vedada a participação no empréstimo de fundos imobiliários investidores titulares de cotas que representem 10% ou mais do total. A operação também será vetada em casos em que as cotas deem o direito ao recebimento de rendimento superior a 10% do total de rendimentos auferidos pelo fundo.
É de responsabilidade do participante intermediário informar a presente vedação aos seus clientes.
Saiba mais
O empréstimo de ativos é um recurso que pode ser utilizado por quem deseja operar “vendido” (termo conhecido como “short” no mercado financeiro) e lucrar com a queda de determinado papel.
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A operação envolve duas partes: o tomador, que assume o empréstimo por determinado período para poder vender o ativo, recomprá-lo posteriormente por um valor mais baixo no mercado e devolver ao doador, lucrando com a diferença; e o doador, em geral com maior foco no longo prazo, que disponibiliza o ativo para o aluguel em troca de uma remuneração.
Na prática, esse é um instrumento já utilizado por grande parte dos detentores de ações para obter uma rentabilidade a mais com os papéis detidos.
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