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A quantidade de pessoas com mais de US$ 1 milhão em criptoativos no mundo quase dobrou em um ano, saltando de 88.200 no ano passado para 172.300 indivíduos atualmente, um aumento de 95%. O número de milionários exclusivos de Bitcoin (BTC) mais que dobrou, subindo para 85.400.
Os dados são do relatório da New World Wealth e Henley & Partners, divulgado pela CNBC. Segundo o documento, o impulso que levou a esse aumento de fortuna em ativos digitais veio da valorização das criptomoedas e da rápida resposta dos ETFs de Bitcoin.
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O preço do Bitcoin saltou 45% este ano, para cerca de US$ 64 mil, impulsionado principalmente pelo crescimento acelerado dos ETFs de Bitcoin aprovados no início do ano nos Estados Unidos. Somente esses fundos já somam US$ 50 bilhões em ativos.
A alta do Bitcoin também refletiu em outras criptomoedas, fazendo o valor do mercado de criptoativos subir para US$ 2,3 trilhões, em comparação com US$ 1,2 trilhão em agosto do ano passado, conforme os dados do relatório.
Toda essa valorização fez com que a população de cripto-milionários no mundo disparasse. Além do clube dos sete dígitos, a elite ainda mais restrita dos nove e dez dígitos também cresceu.
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Existem agora 325 cripto-centimilionários — aqueles com US$ 100 milhões ou mais em criptomoedas — e 28 criptobilionários.
Segundo o relatório, seis novos bilionários das criptomoedas surgiram nos últimos 12 meses e podem atribuir a riqueza recém-descoberta ao Bitcoin. Porém, esses nomes não são de investidores comuns; os maiores deles são empresários do setor.
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Um exemplo é Changpeng Zhao, fundador e ex-CEO da Binance, que vale cerca de US$ 33 bilhões, conforme dados da Forbes. No último ano, sua riqueza aumentou em mais de US$ 10,5 bilhões.
Na sequência, aparecem Brian Armstrong, cofundador da Coinbase, seguido por Giancarlo Devasini, diretor financeiro da Tether, e Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy.