Defensoria move ação coletiva para corrigir perdas em planos econômicos

A ação exige que os valores sejam acrescidos de juros contratuais, moratórios e correção monetária

Flavia Furlan

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SÃO PAULO – A Defensoria Pública do Estado de São Paulo moveu ação coletiva com a finalidade de ressarcir os prejuízos sofridos pelos poupadores que tiveram valor a menos creditado em suas poupanças, em razão da implantação dos planos econômicos Verão, Collor I e II.

Por mês, cerca de 40 pessoas recorrem à Defensoria para obter a correção monetária com base nos três planos. A ação, que foi movida no dia 8 deste mês, exige que os valores sejam ainda acrescidos de juros contratuais, moratórios e correção monetária.

“Com a propositura da ação, centenas de ações individuais poderão ser evitadas e, havendo condenação dos bancos, as pessoas que não tiverem condições de pagar um advogado podem procurar a Defensoria Pública para solicitar a execução dos valores”, afirmou o defensor José Luiz Simão que, junto com Eduardo Januário Newton e Cláudio Lúcio de Lima, assinou a ação.

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Perdas

Os pedidos de correções, para o caso do plano Verão, devem ser feitos até dezembro deste ano. No caso dos planos Collor I e II, as solicitações devem ser realizadas até 2010 e 2011, respectivamente. A Defensoria pede as seguintes correções:

As ações foram movidas contra os bancos Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander, Nossa Caixa, HSBC, Bank Brasil, ABN Amro e Banco do Brasil.

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