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SÃO PAULO – A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinou nesta semana que a plataforma de investimentos Atlas Quantum e seu sócio Rodrigo Marques dos Santos deixem de ofertar títulos ou contratos de investimento coletivo. A empresa oferece aos clientes remuneração atrelada à negociação de criptoativos por meio de um algoritmo intitulado “Quantum”.
O órgão disse que o produto ofertado pela empresa se assemelha a um CIC (Contrato de Investimento Coletivo) e que, portanto, deveria ser registrado e regulamentado pela própria CVM. A determinação é que todos os sócios responsáveis, administradores e prepostos da empresa se abstenham de ofertar esse produto – a multa pelo descumprimento da determinação é de R$ 100 mil por dia, de acordo com o comunicado.
Conhecida por propagandas na internet com Cauã Reymond e Tatá Werneck, além de peças estrelando crianças, a plataforma não é uma Exchange, que permite a negociação de bitcoins e outras criptomoedas, mas também promete operações automáticas “comprando quando está mais barato e vendendo por um preço mais alto” – algo semelhante a um fundo. A empresa diz em sua página que tem 25 mil clientes ativos em mais de 50 países e acima de US$ 100 milhões sob gestão.
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A Atlas Quantum disse a alguns veículos que foi notificada e “realizará toas as ações necessárias com a transparência que sempre orientou a conduta da empresa”. A nota oficial também garante que os clientes não terão prejuízo e “poderão continuar operando normalmente suas operações financeiras em bitcoins”.
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