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Cotistas já podem votar nas AGEs sobre transferência de FIIs do CSHG para o Patria

Aprovação manterá “tudo igual” em sete fundos que somam R$ 12 bilhões de patrimônio, incluindo a equipe de gestão, e adicionará as forças de uma casa com mais de R$ 200 bilhões sob gestão

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Patria é uma gestora brasileira focada em ativos alternativos, incluindo investimentos no setor imobiliário
Patria é uma gestora brasileira focada em ativos alternativos, incluindo investimentos no setor imobiliário

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O processo de transferência da gestão dos sete Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) do Credit Suisse Hedging-Griffo Real Estate (CSHG) para o Patria Investimentos chega à sua etapa final a partir do dia 12 de abril, com o início do período de votação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de cada fundo convocada para autorizar a mudança. A deliberação abrange o HGLG11, HGRU11, HGRE11, HGCR11, HGPO11, HGFF11 e CBOP11.

A transação busca dar continuidade às atividades de gestão dos FIIs e inclui a migração de todos os profissionais do time de Real Estate da CSHG para o Patria. A equipe, com mais de 20 profissionais, é liderada pelo executivo Augusto Martins, head de Real Estate, que acumula 22 anos de experiência no setor financeiro, 16 dos quais na área de investimentos imobiliários, e está no CSHG Real Estate há sete anos.

A transferência ocorre após a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, em março do ano passado, com a decisão do novo dono de vender a área imobiliária da CSHG no Brasil. A negociação com o Patria aconteceu no segundo semestre de 2023 e foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março.

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O Patria é uma gestora brasileira focada em ativos alternativos, incluindo investimentos no setor imobiliário. Criada há 35 anos, possui mais de R$ 200 bilhões em ativos sob gestão. A aquisição preserva o mesmo time e as mesmas condições que fizeram os fundos da CSHG transformarem um patrimônio inicial de R$ 3 bilhões em cerca de R$ 12 bilhões.

“Essa é uma mudança com pouca mudança”, diz Martins. “A gente tem o mesmo time, os mesmos fundos e os mesmos investidores, entregando retorno, rendimento, consistência e transparência”.

O head de Real Estate acredita que a transferência para o Patria fortalece a visão de longo prazo dos fundos. “Sete anos do time trabalhando junto, fundos que têm mais de 15 anos de história, numa casa com mais de 35 anos de história. Quando a gente junta tudo isso e combina, tem uma força muito poderosa olhando para o longo prazo, onde a gente tem junto uma expectativa de fazer um investimento e uma gestão por muito tempo”, ele resume.

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O portfolio manager Bruno Margato acredita que o Patria deve proporcionar novas forças aos fundos. “Eles vão agregar muito valor para todo o nosso processo de investimento, as tomadas de decisão e a originação de deals. A gente vê um leque muito maior de opções para a gente performar ainda melhor”, ressalta Margato, que acumula mais de 19 anos de experiência em gestão e estruturação de crédito e fundos imobiliários, sendo responsável pelos portfólios de logística, renda urbana e CRIs.

O portfolio manager Pedro Galvão concorda. “Uma equipe coesa e multidisciplinar é o que gera resultados contínuos aos nossos cotistas”, afirma o executivo, que possui mais de 15 anos de experiência na gestão e estruturação de operações de crédito e fundos imobiliários.

Outro benefício da migração para o Patria, observa Galvão, é integrar os fundos a um “ambiente muito mais ágil e focado no setor de investimentos alternativos”.

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Como votar: Para saber mais sobre a transferência dos fundos e os temas em votação, acesse o site.

A página inclui link para votação, que poderá ser feita de quatro formas:

  1. Por meio do site da B3 – área do investidor;
  2. Por e-mail, por meio dos agentes de custódia dos investidores, via CICORP;
  3. Por meio da plataforma Cuore, de voto eletrônico; e
  4. Por e-mail, diretamente com o CSHG.

O voto é aberto a todos os cotistas dos fundos HGLG11, HGRU11, HGRE11, HGCR11, HGPO11, HGFF11 e CBOP11.

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