Corrida eleitoral nos EUA contou para aval a ETFs de Ethereum, diz Cathie Wood

Para a gestora, outro fator foi a aproximação do ex-presidente Donald Trump ao mercado cripto

Lucas Gabriel Marins

Cathie Wood, gestora da Ark Invest (Reprodução)
Cathie Wood, gestora da Ark Invest (Reprodução)

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A aprovação do primeiro lote de ETFs (fundo de índice) à vista de Ethereum (ETH) dos Estados Unidos, na semana passada, foi influenciada pelo cenário político no país, disse Cathie Wood, gestora da Ark Invest, na manhã desta quarta-feira (29).

A afirmação da “guru da inovação”, como também é conhecida, foi feita durante o Consensus, maior feira de criptoativos do mundo, que ocorre entre hoje e o dia 31 de maio no Texas. O InfoMoney faz a cobertura completa do evento.

“Achávamos que (o ETF de Ethereum) não iria ser aprovado, pois ninguém estava recebendo perguntas da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) como houve antes do ETF à vista do Bitcoin (BTC). O que aconteceu é que tinha um sentimento envolvido e a administração deve ter pensando na questão eleitoral”, falou Cathie.

A Ark Invest, junto com as gestoras VanEck, BlackRock, Fidelity, Invesco, Grayscale e Bitwise, receberam autorização do regulador para colocar os produtos com exposição direta ao Ethereum no mercado.

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Outro fator importante do cenário político a ajudar na liberação, segundo a Cathie, foi a aproximação do ex-presidente Donald Trump ao mercado cripto. Na semana em que o veículo financeiro foi liberado, o político disse que aceitaria doações em criptomoedas para sua campanha à presidência.

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Vale lembrar que além de aceitar ativos digitais para a disputa eleitoral, Trump tem os bolsos cheios de criptos. Segundo levantamento da startup Arkham Intelligence, o político polêmico US$ 6,4 milhões em moedas digitais. Desse total, US$ 4 milhões estão em uma memecoin dedicada a ele chamada MAGA (TRUMP).

No evento, Cathie falou também que os ETFs marcam uma mudança significa no mercado cripto porque eles atraem players que antes não olhavam para o setor, como empresas globais de serviços financeiros, e não somente investidores varejo. “Agora estamos falamos com UBS, Morgan Stanley, Wells Fargo, e eles estão fazendo as diligências necessárias (sobre cripto)”