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SÃO PAULO – Na continuação da toada de popularização do mercado, a partir da próxima segunda-feira (21), qualquer investidor pessoa física terá acesso a nove BDRs lastreados em cotas de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) estrangeiros, até então restritos a investidores qualificados (com ao menos R$ 1 milhão em investimentos).
Na lista, informada pela B3, estão produtos que visam replicar o desempenho de índices acionários da América Latina (Latin America-40), da Austrália (MSCI Australia), da França (MSCI France), garantir exposição a ações do setor de saúde americano (US Medical Devices), bem como de empresas de valor, com ações que compõem o índice americano S&P 500 Value, entre outros.
Com investidores buscando maior diversificação dos portfólios e exposição a mercados internacionais para mitigar riscos, a lista de produtos vem sendo ampliada pela Bolsa brasileira aos poucos.
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Liberados para todos os investidores pessoas físicas em outubro de 2020, os BDRs são emitidos no Brasil, mas representam outro ativo emitido por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior.
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Originalmente, o produto era referenciado apenas em ações de empresas estrangeiras. Mudanças regulatórias promovidas em setembro pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiram ao instrumento ter como referência os ETFs – fundos que se propõem a replicar grandes índices do mercado de ações ou de renda fixa –, além de garantir o acesso dos BDRs por qualquer investidor.
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Os BDRs de ETFs começaram a ser negociados na B3 ao fim de novembro. Em maio deste ano, eles representavam um estoque de R$ 2,4 bilhões, um forte aumento em relação aos R$ 143 milhões de dezembro de 2020, segundo dados da Bolsa. O número de investidores também vem crescendo, e passou de 419 para 7,6 mil no período.
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