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O IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta terça-feira (29) com alta de 0,5%, aos 2.762 pontos. Ontem, o indicador fechou o dia estável. O fundo Autonomy Edifícios (AIEC11) liderou a lista de maiores altas da sessão, com elevação de 3,93%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
Pelo segundo mês consecutivo, o Valora Hedge Fund (VGHF11) encabeça a lista dos fundos imobiliários que mais pagaram dividendos, de acordo com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. Os fundos de recebíveis também mantiveram o protagonismo da relação.
O estudo leva em conta os 104 fundos imobiliários que compõem o Ifix. Todos os fundos já fizeram a distribuição de dividendos previstas para este mês.
De acordo com o levantamento, 38 fundos tiveram um retorno mensal com dividendos acima de 1% em março. Os FIIs de “papel” – que investem em títulos de renda fixa que acompanham a variação dos juros e da inflação – dominam as primeiras posições da lista. Em média, o segmento apresentou uma taxa de retorno de 1,06%. Os fundos de escritórios, ou lajes corporativas, têm o menor percentual, 0,70%.
Segmento | Retorno com dividendos – Março (%) |
Títulos e Valores Mobiliários | 1,06 |
Agências | 0,99 |
Outros | 0,94 |
Híbrido | 0,81 |
Logística | 0,76 |
Shoppings | 0,72 |
Lajes Corporativas | 0,70 |
Fonte: Economatica
No dia 8 de março, o Valora Hedge Fund distribui R$ 0,16 por cota, montante equivalente a um retorno mensal de 1,58%, a maior taxa do mês. Na sequência, aparecem o Riza Arctium (ARCT11), com 1,53%, e o Riza Akin (RZAK11), com 1,44%, mesmo percentual do NCH ([ativo=NCHB11]). Confira a lista dos dez maiores pagadores do mês.
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Ticker | Segmento | Taxa de retorno com dividendos – Março (%) |
VGHF11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,58 |
ARCT11 | Outros | 1,53 |
RZAK11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,44 |
NCHB11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,44 |
OUJP11 | Híbrido | 1,42 |
URPR11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,42 |
AFHI11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,34 |
VSLH11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,26 |
RZTR11 | Híbrido | 1,25 |
HABT11 | Títulos e Valores Mobiliários | 1,22 |
Fonte: Economatica
Com foco principal no investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), o Valora Hedge Fund já havia sido o maior pagador de dividendos em fevereiro, com uma taxa de retorno de 1,56%.
O fundo passou a fazer parte do Ifix no início do ano e também está na lista dos FIIs com retornos, nos últimos 12 meses, acima da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 11,75%.
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Maiores altas desta terça-feira (29):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
AIEC11 | Autonomy Edifícios | Lajes Corporativas | 3,93 |
HGBS11 | Hedge Brasil Shopping | Shoppings | 3,85 |
HSML11 | HSI MALL | Shoppings | 3 |
XPML11 | XP Malls | Shoppings | 2,81 |
VTLT11 | Votorantim Logistica | Logística | 2,53 |
Maiores baixas desta terça-feira (29):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPCM11 | XP Corporate Macaé | Lajes Corporativas | -1,44 |
BTLG11 | BTG Pactual Logistica | Logística | -1,26 |
BCIA11 | Bradesco Carteira Imobiliaria | Títulos e Val. Mob. | -1,18 |
BCRI11 | FII BEES CRI | Títulos e Val. Mob. | -0,73 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | -0,66 |
Fonte: B3
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Nova oferta do Mauá Capital Recebíveis, REC Renda Imobiliária conclui compra de escritórios em SP e outros assuntos
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
Mauá Capital Recebíveis (MCCI11) aprova sexta emissão de cotas e quer captar até R$ 350 milhões
Fundo Mauá Capital Recebíveis Imobiliário aprovou, nesta segunda-feira (28), a sexta emissão de cotas da carteira, com valor inicial de R$ 350 milhões.
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De acordo com fato relevante, o valor unitário das novas cotas será de R$ 100,00 e a taxa de distribuição primária ficará em R$ 2,98, totalizando R$ 102,98. O valor da subscrição poderá ser alterado até o dia 5 de abril, aponta o documento.
No fechamento do mercado nesta segunda-feira (28), a cota do Mauá Capital foi negociada a R$ 99,53, com queda de 0,15%.
Cotistas com posição no final do dia 31 de março terão direito de preferência, que poderá ser exercido entre os dias 6 e 19 de abril. O fator de proporção será de 28%.
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Com patrimônio de R$ 1,20 milhão, o portfólio do Mauá Capital está atualmente concentrado predominantemente em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), que respondem por 85% da carteira. 76% dos títulos estão indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
REC Renda Imobiliária (RECT11) conclui compra de oito salas de escritórios em São Paulo
Fundo REC Renda Imobiliária finalizou a aquisição de 2,4 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) do edifício Cidade Matarazzo, no bairro da Bela Vista, em São Paulo (SP).
O espaço, que compreende os escritórios 41, 42, 43, 51, 52, 53, 61 e 62 da Torre Rio Claro Offices, custou ao fundo R$ 57 milhões, em negociação iniciada em julho de 2021.
De acordo com comunicado da carteira ao mercado, as salas já se encontram locadas. Em agosto do ano passado, os gestores detalharam que o valor mensal do aluguel seria equivalente a R$ 150,00 o metro quadrado.
Com a conclusão da transação, a ABL total do REC Renda Imobiliária passa a ser de quase 93 mil metros quadrados e a taxa de vacância do portfólio está em 15,22%.
HBC Renda Urbana (HBCR11) fecha contrato com a Kalunga, quarto inquilino do fundo em Goiânia
O fundo HBC Renda Urbana assinou contrato de locação com a Kalunga, empresa do setor de papelaria e eletrônicos, que ocupará 995 metros quadrados do centro comercial na Avenida I, em Goiânia (GO).
Segundo a gestão do fundo, o novo contrato tem duração de 60 meses e o valor mensal do aluguel será de R$ 45 mil. O impacto previsto na receita anual da carteira é de aproximadamente R$ 0,81 por cota.
O acordo prevê ainda uma obra de adequação do espaço para recebimento do locatário. O trabalho deverá ser concluído até o final de novembro de 2022 e terá investimentos na ordem de R$ 14 milhões.
Pelos cálculos do fundo, a reforma elevará em 50% a ABL da carteira, atualmente de 4,2 mil metros quadrados.
Além da Kalunga, o centro comercial do HBC Renda Urbana em Goiânia tem como inquilinos as empresas Cobasi, Bluefit e Decathlon.
Dividendos de hoje
Confira quais são os dois fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (28):
Ticker | Fundo | Rendimento |
BCIA11 | Bradesco Carteira Imobiliaria Ativa | R$ 0.64 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: aluguel de cotas do Maxi Renda cresce 5 vezes dois meses após CVM questionar dividendos
Há cerca de dois meses uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sacudiu a indústria dos fundos imobiliários, ao questionar a distribuição de dividendos do Maxi Renda (MXRF11). Ainda sem uma definição, a polêmica segue mexendo com o mercado – que viu o aluguel de cotas do FII crescer quase cinco vezes no período.
Comum na B3, o empréstimo de ativos é utilizado normalmente por investidores que acreditam na desvalorização dos ativos. O aumento no aluguel de cotas do Maxi Renda sinalizaria uma aposta de queda ainda maior do papel?
Desde o dia 24 de janeiro, as cotas do Maxi Renda acumulam queda de quase 10%, ou R$ 1, depois de ganhos de quase 4% em dezembro de 2021.
“Um comportamento esperado de aversão a risco. Quando temos uma notícia como esta do Maxi Renda, que poderia impactar até a rentabilidade passada, é normal ter uma fuga de investidores, afirma Arthur Faviero, analista independente de fundos imobiliários da OHM Research. “Confesso que achei a queda até pequena diante do impacto que uma decisão como esta pode gerar”, afirma.
Por outro lado, os dados sobre o aluguel de cotas do Maxi Renda não sinalizam a confiança até então apresentada pelos investidores.
Dois meses depois da decisão da CVM, que ainda se manifestará definitivamente sobre o caso, o estoque de cotas do Maxi Renda que estão alugadas quintuplicou, de acordo com levantamento da Economatica, plataforma de informações financeiras.
Segundo o estudo, a quantidade de cotas emprestadas subiu de quase 145 mil para 771 mil nos últimos dois meses. O volume financeiro movimentado pelos papéis passou de R$ 1,435 milhão, no dia 24 de janeiro, para mais de R$ 7 milhões, considerando os dados do dia 24 de março.
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