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SÃO PAULO – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar a taxa básica de juros, a Selic, em um ponto percentual na reunião desta quarta-feira (04), de 4,25% para 5,25% ao ano. Este será o quarto aumento seguido, mas o primeiro dessa magnitude.
A previsão parte de levantamento da equipe de fundos da XP com 34 gestores de estratégia multimercado macro da plataforma ao longo de segunda (02) e terça-feira (03).
A expectativa é praticamente unânime – apenas uma gestora prevê elevação menor da Selic, de 0,75 ponto percentual.
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Desde a última pesquisa, feitas às vésperas da reunião anterior do Copom, a projeção mediana para a taxa Selic ao fim de 2021 também subiu, de 6,50% para 7,50%.
Da mesma forma, em meio à pressão inflacionária que segue em curso, os gestores consultados aumentaram a expectativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, de 6,0% para 7,0%, enquanto a mediana das previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 5,30% para 5,50%.
As perspectivas para a moeda local ainda mostraram sinal de melhora, com a mediana das projeções caindo de R$ 5,10 para R$ 5,00.
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Bolsa segue na preferência
Mesmo com um aumento mais expressivo projetado para os juros no Brasil, o mercado de ações e a posição comprada (com aposta de alta) na Bolsa, via índice futuro ou ações individuais, seguem como a aposta mais consensual entre os gestores no ano e com predominância nos portfólios – nada menos que 87% dos consultados apresentam posicionamento a favor desse mercado.
Já na renda fixa, gestores têm feito algumas mudanças. Se na última reunião do Copom havia a predominância de apostas a favor da queda dos juros futuros, hoje a maior parte dos gestores não possui posições direcionais nesse mercado, ao passo que aumentou a parcela daqueles com posições a favor da alta dos juros futuros.
Por fim, no mercado de câmbio, 70% dos gestores têm posições compradas em real contra o dólar, em meio ao crescimento do diferencial de juros doméstico-externo.
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Participaram do levantamento as gestoras: Absolute, Ace Capital, Adam Capital, ARX, Asset 1, AZ Quest, Bahia Asset, BlueLine, Canvas Capital, Claritas Investimentos, Gap Asset, Garde, Gauss Capital, Genoa Capital, Greenbay Investimentos, Grimper Capital, Ibiuna Investimentos, Itaú Asset, JGP, Kairós Capital, Legacy, Macro Capital, Mauá Capital, MZK, Novus Capital, Occam, Opportunity, Pacífico, Persevera Asset Management, SulAmérica, Truxt Investimentos, Ventor, Vinci, Vinland e XP Asset. Apenas uma delas não revelou sua projeção para a Selic no encontro desta quarta-feira.