Charles Schwab zera taxa de corretagem: “preço nunca deveria ser barreira para investir”

Anúncio fez ações da corretora e de concorrentes despencarem na Bolsa; companhia é pioneira na cobrança de baixas taxas sobre ações

Mariana Zonta d'Ávila

"Shutterstock"
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SÃO PAULO – A Charles Schwab, uma das maiores corretoras americanas, anunciou nesta terça-feira (1) que zerou a taxa para a corretagem de ações, ETFs (sigla em inglês para Exchange Traded Funds) e opções a partir de 7 de outubro. Atualmente, a instituição cobra US$ 4,95 por ordem executada.

“Preço nunca deveria ser uma barreira para investir, seja para um investidor experiente ou para alguém que está apenas começando”, escreveu em nota Walt Bettinger, CEO e presidente da Charles Schwab.

Com o anúncio, as ações da companhia chegaram a cair perto de 12%. O mesmo aconteceu com os papéis das concorrentes TD Ameritrade, que chegaram a afundar 25%, no pior pregão nos últimos 13 anos segundo a rede americana CNBC, e E-Trade, com perdas de até 17%.

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Criada em São Francisco na década de 1970, a empresa ficou conhecida pelo desenvolvimento do mercado de negociações online e pelas baixas taxas cobradas aos investidores. Em 2018, a companhia registrou um lucro líquido de US$ 3,5 bilhões, alta de 49% na comparação com o ano anterior.

Até agosto de 2019, a Charles Schwab contava com 12 milhões de contas ativas e US$ 3,7 trilhões de ativos sob gestão.

Nos Estados Unidos, a startup Robinhood foi a primeira a zerar as taxas de corretagem para ações, em 2013. O movimento foi seguido na semana passada pela Interactive Brokers e, em agosto, o banco J.P. Morgan Chase divulgou seu aplicativo próprio de negociações gratuitas no mercado acionário, o “YouInvest”.

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