Central de FIIs: fundos imobiliários abrem a segunda-feira com leve alta; Ifix encerra o dia em queda

Variação do índice segue tendência de alta do Ibovespa no primeiro dia de novembro, véspera de feriado

Mariana Amaro

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SÃO PAULO – A sessão desta segunda-feira (1) começou com leve alta para a maior parte dos fundos imobiliários. O Ifix, índice dos FIIs mais negociados na Bolsa brasileira, está acompanhando o Ibovespa com leve alta de 0,36%. Nos últimos 30 dias, o Ifix cai 1,41% e, no ano, o acumula queda de 6,66%.

Com o começo de novembro, o Ifix encerra o seu terceiro mês consecutivo em queda. Só no mês passado, o índice registrou perdas de 1,47%, depois de recuar 1,24% em setembro e 2,63% em agosto.

Apesar da abertura positiva, o Ifix encerrou o dia quase no zero a zero, com uma queda de 0,09%.

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Leia mais:

Maiores altas desta segunda-feira (1):

Ticker Nome Setor Variação (%)
(TEPP11) Tellus Properties Lajes Corporativas 3,89
(FEXC11) BTG Pactual Fundo de CRI Títulos e Val. Mob. 3,34
(BZLI11) Brazil Realty Títulos e Val. Mob. 2,41
(BCFF11) BTG Pactual Fundo de Fundos Títulos e Val. Mob. 2,12
(BPFF11) Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos Renda Gestão Ativa 2,10

Maiores baixas desta segunda-feira (1):

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Ticker Nome Setor Variação (%)
(SPTW11) SP Downtown Shoppings -6,41
(XPCM11) XP Corporate Macaé Lajes Corporativas -3,92
(URPR11) Urca Prime Renda Híbrido -2,77
(TGAR11) TG Ativo Real Híbrido -2,42
(RCRB11) Rio Bravo Renda Corporativa Lajes Corporativas -2,94

Fonte: B3

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

RBR Properties (RBRP11) vende propriedade por R$ 3 milhões

O fundo RBR Properties comunicou ao mercado que recebeu pouco mais de R$ 3 milhões referente á venda do conjunto 42 do Edifício Mykonos, no bairro Vila Olímpia, em São Paulo.

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Considerando o recebimento do preço de venda, a operação deve gerar um ganho de capital líquido de comissão estimado em R$ 0,03 por cota.

Em comunicado ao mercado, a gestora destacou que o desinvestimento estava em linha com a “estratégia de renovação do portfólio do fundo e foco em ativos que a gestão tenha controle do condomínio.”

TRX Real Estate (TRXF11) anuncia desocupação e alienação de ativo

TRX Real Estate comunicou na sexta-feira (29), em continuidade ao Fato Relevante divulgado em fevereiro, que a Camil Alimentos desocupou e entregou a posse de imóvel no número 51.000 da Avenida Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, no documento, chamado de Ativo Camil/RJ.

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Nesta mesma data, o Fundo celebrou a “Escritura Pública de Promessa de Venda e Compra”, tendo por objeto a alienação do Ativo Camil/RJ em favor de uma empresa varejista do ramo alimentício, por de R$ 55 milhões, dos quais R$ 43 milhões foram recebidos, contra a entrega da posse do Ativo Camil/RJ à empresa compradora, sendo que o saldo, no valor de R$ 12 milhões  será recebido pelo Fundo em 12 parcelas mensais, representadas por 12 Notas Promissórias emitidas pela empresa compradora e entregues do Fundo nesta data.

De acordo com o documento, a gestora afirma que a “alienação do Ativo Camil/RJ concomitantemente à sua desocupação pela Camil é resultado de um trabalho ativo e intenso realizado pela Administradora e pela Gestora no sentido de  tenderem os melhores interesses do Fundo e dos Cotistas.”

Giro imobiliário: inflação do aluguel volta a acelerar e acumula 21% em 12 meses

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que serve de parâmetro para o reajuste de contratos de locação de imóveis, voltou a subir em outubro depois da queda de 0,64% verificada em setembro. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, a taxa subiu 0,64% neste mês.

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André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, afirma que a queda menos intensa registrada no preço do minério de ferro, de -21,74% para -8,47%, colaborou com a aceleração do IGP-M. Ele também aponta o aumento de 6,61%, do preço do diesel que, neste caso, ainda não levou em conta o reajuste anunciado na segunda-feira (25).

Com o resultado de outubro, a inflação do aluguel, como é conhecido o IGP-M, acumula alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses. Em outubro de 2020, o índice havia subido 3,23% e acumulava alta de 20,93% em 12 meses.

A inflação da construção civil, medida pelo INCC, também já havia acelerado em outubro, subindo 0,80%, contra 0,56% em setembro. Os três grupos componentes do índice registraram as seguintes variações nos últimos dois meses: materiais e equipamentos (0,89% para 1,68%), serviços (0,56% para 0,36%) e mão de obra (0,27% para 0,10%).

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Mariana Amaro

Editora de Negócios do InfoMoney e apresentadora do podcast Do Zero ao Topo. Cobre negócios e inovação.