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SÃO PAULO – O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a última sessão da semana no campo negativo, acompanhando os mercados que devolveram parte dos ganhos do pregão desta quinta-feira (11). Nesta sexta-feira, o indicador registrou baixa de 0,16%, aos 2.617 pontos. Na semana, o indicador acumulou perdas de 1,39%. Foi a quarta semana consecutiva no vermelho. No mês, o Ifix cai 2,16% e, no ano, 8,79%.
Maiores altas desta sexta-feira (12):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
FLMA11 | Continental Square Faria Lima | Híbrido | 5,03 |
TGAR11 | TG Ativo Real | Outros | 3,56 |
SPTW11 | SP Downtown | Lajes Corporativas | 3,17 |
RBRL11 | RBR Log | Logística | 2 |
ALZR11 | Alianza Trust Renda | Logística | 1,84 |
Maiores baixas desta sexta-feira (12):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
GTWR11 | Green Towers | Lajes Corporativas | -3,75 |
RFOF11 | RB Capital | Títulos e Val. Mob. | -2,84 |
VILG11 | Vinci Logistica | Logística | -2,45 |
LVBI11 | VBI Logistico | Logística | -2,4 |
BZLI11 | Brazil Realty | Títulos e Val. Mob. | -2,39 |
Fonte: B3
Nova emissão do REC Logística, aumento no rendimento do FII Hospital da Criança e mais assuntos
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
REC Logística (RELG11) quer captar R$ 150 milhões em nova emissão
O fundo REC Logística aprovou a realização da quarta emissão de cotas do fundo e pretende captar, inicialmente, R$ 150 milhões.
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O preço de emissão das Cotas será de R$ 95,84. O valor já considera os custos de distribuição primária. No pregão desta quinta-feira, a cota do REC Logística fechou valendo R$ 75,41, com desvalorização de 37% nos últimos 12 meses.
Quem possuir posição no fundo terá preferência para subscrever novas cotas, mas o comunicado da oferta não detalha em qual proporção.
Nesta quinta-feira (11), o REC Logística também havia anunciado que celebrou compromisso de compra de 77% de um imóvel no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia (BA). O ativo imobiliário pertence à Sociedade Simples Nossa Senhora da Conceição Imóveis e o negócio custará R$ 62 milhões.
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De acordo com comunicado ao mercado, o novo espaço já está alugado e, após concluída a transação, a distribuição mensal de rendimentos do REC Logística deverá ficar em aproximadamente R$ 0,88 por cota. Em novembro, o fundo distribuiu R$ 0,80 por cota.
Além dos galpões no Polo Petroquímico de Camaçari, o fundo conta ainda com o REC Log Queimados, também na Bahia, REC Log Cotia (SP) e o REC Log Extrema (MG).
Mudança de índice de reajuste eleva em 10% rendimento do FII Hospital da Criança (HCRI11)
O FII Hospital da Criança anunciou um aumento de 9,9% no rendimento que será distribuído em novembro pelo fundo. O acréscimo é resultado da mudança temporária do indexador que atualiza os valores da locação do Hospital da Criança, em São Paulo (SP).
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A Rede D’OR, locatária do hospital, pediu na Justiça que o valor do aluguel fosse reajustado pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), e não mais pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), como previsto no contrato. De acordo com decisão no último dia três, a Justiça atendeu, de forma provisória, o pedido da Rede D’OR.
Em outubro, no entanto, a aceleração do IPC, medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – foi de 1%, maior do que o avanço de 0,64% do IGP-M no mesmo período.
Apesar do resultado, o FII Hospital da Criança reafirma que que recorrerá, dentro do prazo legal, da decisão liminar que determinou a substituição do índice de reajuste.
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O Hospital da Criança é uma unidade pediátrica em funcionamento desde 1998 na capital paulista. Com área construída de 5,5 mil metros quadrados, o prédio possui 90 leitos, maternidade, centro cirúrgico, unidade de tratamento intensivo e enfermarias.
GTIS Brazil Logistics (GTLG11) aluga galpão em Cajamar
O fundo GTIS Brazil Logistics concluiu assinatura para a locação do galpão 17 do Distribution Center Cajamar, localizado no quilômetro 31 da Rodovia Anhanguera, em São Paulo. O espaço, de 6 mil metros quadrados, será utilizado por uma empresa do setor de logística.
De acordo com comunicado ao mercado, o prazo de vigência do contrato é de 36 meses, iniciado em novembro de 2021. Com a locação, a ocupação física do fundo aumenta dois pontos percentuais e alcança 91%.
Após período de carência previsto no contrato, a transação representará uma receita mensal equivalente a R$ 0,018 por cota.
Com patrimônio de R$ 715 milhões, o GTIS Brazil Logistics conta com participação em outros três ativos. Além do espaço em Cajamar, o portfólio do fundo inclui o Centro Logístico Embu, o Distribution Center Baruer e o Distribution Center Rodoanel, todos no Estado de São Paulo.
Dividendos de hoje
Confira os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (12):
Ticker | Fundo | Rendimento (R$) |
BNFS11 | Banrisul Novas Fronteiras | 1,26 |
CXTL11 | TRX Caixa Logística | 0,78 |
DLMT11 | Del Monte Ajax | 0,01 |
DRIT11 | Multigestão Renda Comercial | 0,49 |
HABT11 | Habitat II | 1,50 |
HBRH11 | Multi Renda Urbana | 0,65 |
HUSC11 | Hospital Unimed Sul | 0,78 |
KNCR11 | Kinea Rendimentos Imobiliários | 0,56 |
KNHY11 | Kinea High Yield CRI | 1,35 |
KNIP11 | Kinea Índices de Preços | 1,40 |
KNSC11 | Kinea Securities | 1,30 |
MBRF11 | Mercantil do Brasil | 7,50 |
ONEF11 | The One | 0,73 |
QIRI11 | Quatá Recebíveis | 0,55 |
RBED11 | Rio Bravo Renda Educacional | 1,06 |
RBFF11 | RBR Alpha | 0,47 |
RBRS11 | Rio Bravo Renda Residencial | 0,42 |
RBVA11 | Rio Bravo Renda Varejo | 0,99 |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | 0,95 |
RRCI11 | Rb Capital Recebíveis | 0,89 |
SDIL11 | SDI Logística | 0,76 |
SHPH11 | Shopping Pátio Higienópolis | 4,07 |
VCJR11 | VECTIS Juros | 1,19 |
XPCM11 | XP Corporate Macaé | 0,21 |
Fonte: InfoMoney
Giro imobiliário: confiança do investidor de FIIs aumenta, mas desafios do segmento persistem
Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, empresa de pesquisa e consultoria em negócios, aponta que a confiança no investimento em fundos imobiliários se recuperou nos últimos meses, apesar da série de desafios que o segmento tem enfrentado em 2021. O estudo foi apresentado no evento GRI Fundos Imobiliários, realizado em São Paulo (SP) nesta quinta-feira (11).
Além da instabilidade política e fiscal, o estudo aponta a elevação dos juros no país, o desempenho negativo do Ifix e as incertezas em torno da Covid-19 como desafios enfrentados pelo investidor de fundos imobiliários ao longo do ano.
De acordo com o levantamento, realizado em julho, 87% dos entrevistados afirmavam, no final do primeiro semestre de 2021, que seguiriam investindo nos fundos imobiliários. Em 2020, diante do agravamento da pandemia, o percentual era de 77%.
O investidor segue desconfiado com o segmento de shoppings. Embora a percepção tenha melhorado em relação a 2020, 60% dos investidores ainda mantêm menor exposição ao setor. Os FIIs de lajes corporativas aparecem na sequência, com 40%. No entanto, o índice atual do setor de escritório é maior do que o os 17% do ano passado.
A pesquisa também apresentou alguns detalhes do comportamento do investidor de fundos imobiliários. A maior parte, 38%, mantém o produto na carteira entre um e três anos. O nível teve pouca oscilação mesmo durante a fase mais grave até agora da pandemia.
Ainda segundo o levantamento, 95% dos entrevistados afirmam que administram a própria carteira de FIIs e a metade garante que acompanha os investimentos diariamente. 69% dos consultados acreditam na recuperação dos fundos imobiliários em 2022.
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