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SÃO PAULO – O Brasil bateu o recorde de recebimento de Green Cards em 2018 por meio do visto para investidores EB-5. No ano passado, o país recebeu 388 vistos permanentes, um crescimento de 37,5% em relação a 2017 e de 1.041,2% em comparação a 2015.
O investimento funciona a partir de centros regionais, em que o investidor “empresta” o seu dinheiro para empresas americanas, para financiar obras como hospitais, escolas, etc., que visam o crescimento dos Estados Unidos. Ao final da construção, que leva em média de cinco a sete anos, o valor investido é devolvido, juntamente com a correção monetária e o Green Card.
Este, inicialmente temporário e com validade de dois anos, precisa comprovar que o local gerou dez empregos para poder ser renovado por mais dez anos. Depois disso, após um período de cinco anos, o investidor pode se naturalizar como cidadão norte-americano.
Atualmente, o valor para investimento é de US$ 500 mil. O Congresso norte-americano, porém, está tentando aprovar um projeto de lei que busca implementar uma série de mudanças no programa, entre elas o aumento do aporte para, no mínimo, US$ 900 mil.
Ana Elisa Bezerra, vice-presidente da LCR Capital Partners no Brasil, explica que o período mais representativo se deu nos últimos 4 anos, com o crescimento do interesse de brasileiros em estudar e seguir carreira nos EUA e também na busca de melhor qualidade de vida e segurança para a família.
Em 2018, o país que mais recebeu vistos EB-5 foi a China, com 4.642. Em seguida aparecem Vietnã (693), Índia (585) e Taiwan (452). Já no continente americano, o Brasil lidera o número de emissões. Ele é seguido pela Venezuela (237), México (174), Canadá (109) e Colômbia (56).“No último ano, o maior crescimento percentual/proporcional nas Américas foi apresentado na Colômbia, que deu um salto de 166,7%”, completa Bezerra.
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