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A BlackRock, que tem sob gestão quase US$ 9 trilhões em ativos, entrou oficialmente nesta quinta-feira (16) com um pedido de ETF (fundo de índice) spot de Ethereum (ETH) na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC.
Na semana passada, a gigante dos investimentos havia registrado o produto, nomeado de iShares Ethereum Trust, no estado norte-americano de Delaware, o que fez o preço do ETH passar dos US$ 2 mil. Nesta manhã, o ETH é negociado a US$ 2.054.
A empresa escolheu a Coinbase Custody Trust Company como custodiante do fundo negociado em bolsa, que buscará “refletir de maneira geral o desempenho do preço do Ethereum”, segundo o formulário apresentado ao xerife do mercado de capitais dos EUA.
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Além do ETF à vista de Ethereum, a gigante do mercado financeiro também está na corrida para o lançamento do primeiro fundo de índice com exposição direta ao BTC. No mês passado, o registro do ticker do veículo fez o BTC disparar 15% em um dia.
A SEC analisa mais de uma dezena de pedidos de ETFs de criptomoedas. A expectativa do mercado é que até janeiro de 2024 o regulador aprove algum pedido focado em Bitcoin.
De acordo com players do setor, os ETFs poderão atrair ainda mais capital institucional e de varejo para a indústria cripto. A Galaxy Digital, empresa de serviços financeiros focada em ativos digitais, estima que o total poderia chegar a US$ 14,4 bilhões no primeiro ano.
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Por causa das expectativas, qualquer menção ao veículo de investimento, mesmo que seja falsa, movimenta os preços das criptomoedas. No início desta semana, um falso boato sobre um fundo de XRP (XRP) fez os traders de cripto perderem US$ 7 milhões em poucas horas.