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O quarto halving do Bitcoin (BTC), atualização prevista para esta semana que cortará a emissão da criptomoeda pela metade, é visto por muitos players como um catalisador de alta para a moeda. O evento, no entanto, não tem força para mover o preço da cripto sozinha, alertou o Goldman Sachs a clientes.
Na tarde desta quarta-feira (17), faltando três dias para o halving, o BTC opera em queda e volta a testar o suporte (zona com mais interesse em compras) na região de US$ 60.000. Às 12h30, a criptomoeda era negociada a US$ 60.300, recuo de 2,81% em 24 horas. Na mês, as perdas são de quase 9%. O Ethereum (ETH) e demais altcoins também cedem.
Em relatório, o Goldman Sachs afirma que o Bitcoin só subiu após os últimos três halvings por causa das condições macroeconômicos favoráveis. Entre 2012 e 2020, período das últimas três atualizações, os juros estavam estagnados ou abaixo de zero nos Estados Unidos, algo positivo para ativos de risco.
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Hoje, no entanto, o cenário é diferente. A taxa de juros da maior economia do mundo está na faixa de 5,25% a 5,50% por ano. Por causa dos dados recentes de inflação e emprego, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) só comece a reduzir o patamar a partir do segundo semestre.
“Historicamente, os três halvings anteriores foram acompanhados pela valorização do BTC após o evento, embora o tempo necessário para atingir as máximas históricas seja significativamente diferente. Deve-se ter cuidado ao tomar como base esses ciclos anteriores e o impacto, dadas as respectivas condições macro prevalecentes”, disse a equipe do banco.
Alguns analistas da indústria cripto também ventilaram a possibilidade de o halving já estar precificado ou que seja um evento “compre no boato, venda no fato” por causa da alta de preço provocada pela entrada de capital nos ETFs (fundos de índice) à vsita de BTC dos EUA.
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Para o Goldman Sachs, porém, o desempenho do preço do Bitcoin no médio e longo prazos continuará sendo impulsionado pela dinâmica de oferta e demanda e pelos fluxos nos ETFs.
Além do halving e dos juros, as tensões geopolíticas no Oriente Médio também respigaram no mercado de criptomoedas nos últimos dias. No final de semana, o Bitcoin e as criptos desabaram e chegaram a perder US$ 150 bilhões após o Irã atacar Israel.
Confira o desempenho das principais criptomoedas às 12h30:
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Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitcoin (BTC) | US$ 60.316 | -2,80% |
Ethereum (ETH) | US$ 2.939 | -3,20% |
BNB Chain (BNB) | US$ 518 | -2,20% |
Solana (SOL) | US$ 128 | -0,80% |
XRP (XRP) | US$ 0,477 | -2,00% |
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bitget Token (BGB) | US$ 1,22 | +5,90% |
Chiliz (CHZ) | US$ 0,1069 | +5,10% |
Sei (SEI) | US$ 0,4908 | +4,90% |
Injective (INJ) | US$ 24,83 | +4,70% |
Kaspas (KAS) | US$ 0,1158 | +4,20% |
As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Zebec Protocol (ZBC) | US$ 0,02636 | -9,60% |
THORChain (RUNE) | US$ 4,68 | -5,60% |
Render (RNDR) | US$ 7,57 | -5,50% |
dogwifhat (WIF) | US$ 2,38 | -4,50% |
Stacks (STX) | US$ 2,24 | -4,20% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
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ETF | Preço | Variação |
Hashdex NCI (HASH11) | R$ 49,50 | -3,12% |
Hashdex BTCN (BITH11) | R$ 76,40 | -0,13% |
Hashdex Ethereum (ETHE11) | R$ 47,40 | +0,27% |
Hashdex DeFi (DEFI11) | R$ 29,72 | -1,55% |
Hashdex Smart Contract Plataform FI (WEB311) | R$ 31,80 | -2,33% |
Hasdex Crypto Metaverse (META11) | R$ 44,09 | -3,09% |
QR Bitcoin (QBTC11) | R$ 20,56 | -0,33% |
QR Ether (QETH11) | R$ 11,63 | -0,34% |
QR DeFi (QDFI11) | R$ 3,97 | -6,80% |
Cripto20 EMPCI (CRPT11) | R$ 13,70 | -1,58% |
Investo NFTSCI (NFTS11) | R$ 10,30 | -18,44% |
Investo BLOKCI (BLOK11) | R$ 177,50 | -6,08% |