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A B3 anunciou na segunda-feira (3) o lançamento de uma plataforma em nuvem para negociação de ativos de renda fixa no mercado secundário. A novidade, prevista para 1º de agosto, promete dar mais agilidade às compras e vendas, além de permitir um volume maior de transações.
Atualmente, títulos do Tesouro Direto, debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e cotas de fundos fechados são negociados na plataforma Trader, que precisa realizar a troca de arquivos entre as partes envolvidas no negócio. Na nuvem, esse movimento fica mais ágil e a capacidade de processamento do sistema aumenta.
Nem todos os instrumentos estarão disponíveis no lançamento em agosto. Os primeiros a serem negociados no novo sistema serão títulos públicos federais e operações casadas, que envolvem a execução de títulos públicos e contratos futuros ao mesmo tempo.
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Na segunda etapa, estarão presentes os CRAs, CRIs, cotas de fundos fechados Debêntures e Crédito de Descarbonização (CBIO). Demais valores mobiliários de emissão pública estarão contemplados em fases suplementares. Segundo a B3, o cronograma de entrega do sistema se estende até o primeiro semestre do próximo ano.
“Além de modernizar a tecnologia, estamos focados em entender como podemos otimizar os serviços para que eles sejam entregues de forma mais rápida, segura e com custos mais eficientes para os nossos clientes”, explica Afonso Rossatto, Head de Produtos de Renda Fixa na B3.
A novidade deve impactar pelo menos 2,6 mil investidores que estão no mercado secundário de renda fixa da B3 atualmente. Segundo a Bolsa, eles movimentam R$ 7,7 bilhões por dia em negociação de títulos públicos e R$ 2,3 bilhões por dia em títulos privados.
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