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A partir da segunda-feira (17), os investidores da bolsa brasileira terão uma novidade: as opções semanais do Ibovespa, que têm como referência o principal índice da B3. Até então, esses instrumentos financeiros tinham apenas datas de vencimento mensais.
As opções são contratos de derivativos – ativos cujo valor resulta de outro título – que dão ao seu investidor o direito de comprar ou de vender algum papel por um preço determinado em uma data específica do futuro.
No início de 2024, a bolsa já havia introduzido as opções semanais de ações e ETFs (fundos de índice). Em um ano, eles registraram um volume financeiro de R$ 5,1 bilhões e um ADTV (volume médio diário) de R$ 20,3 milhões.
Leia mais: Opções semanais completam 1 ano na B3 e registram R$ 5,1 bi em negociações
Vencimentos
Os novos contratos semanais atrelados ao Ibovespa terão vencimento todas as quartas-feiras, exceto na quarta-feira mais próxima ao dia 15 de cada mês, quando ocorre o vencimento das opções mensais sobre o índice.
As opções de índices da bolsa também poderão ser negociadas no dia do vencimento, mudança que vale tanto para os contratos atrelados ao Ibovespa (mensais e semanais) quanto para os associados a outros indicadores, como Small Cap e o IBrX-50.
“Uma maior diversidade de vencimentos ao longo do mês oferece vantagens significativas aos nossos clientes, especialmente em momentos de eventos macroeconômicos, como anúncios de taxa de juros ou divulgação de resultados de empresas, permitindo que os investidores ajustem suas posições rapidamente e capturem oportunidades de mercado”, disse Renato Munhoz, gerente de produtos derivativos equities da B3.
Prêmio reduzido
O prêmio negociado dos contratos de opções com vencimentos semanais na B3 varia entre R$ 20 a R$ 50. Esse mesmo valor também passa a valer para os instrumentos com vencimento mensal, que até então tinham prêmios entre R$ 2 mil a R$ 5 mil.
De acordo com a bolsa de valores, essa redução do valor deve atrair novos investidores, diversificando o perfil dos usuários e aumentando a liquidez dos produtos financeiros.