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O FII Devant (DEVA11) voltou a cair forte na sessão desta terça-feira (7) e registrou queda de 6,6%, a maior do dia. No pregão anterior, a carteira já havia caído quase 4%.
Nesta segunda-feira (6), a carteira comunicou ao mercado que não recebeu a parcela com vencimento em fevereiro do CRI (certificado de recebíveis imobiliários) Circuito das Compras. O título também faz parte do portfólio dos fundos Hectare CE (HCTR11) e Versalhes RI (VSLH11).
O CRI é um instrumento usado por empresas do setor imobiliário para captar recursos no mercado. Na prática, essas companhias “empacotam” receitas futuras que têm para receber – como aluguéis ou parcelas pela venda de apartamentos – em um título, que é vendido aos investidores.
O papel relacionado ao Circuito das Compras, por exemplo, financiou a construção de shopping popular homônimo do título, localizado em São Paulo (SP). Também conhecido como Nova Feira da Madrugada, o espaço é considerado o maior centro popular de compras da América Latina.
De acordo com o último relatório gerencial, o título representa atualmente 7,32% do patrimônio líquido do HCTR11. A participação do certificado no portfólio do DEVA11 e do VSLH11 é de 4,88% e 3,57%, respectivamente.
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Ifix hoje
Na sessão desta terça-feira (7), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou com queda de 0,09%, aos 2.809 pontos. Confira os demais destaques do dia.
Maiores altas desta terça-feira (7):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RZTR11 | Riza Terrax | Híbrido | 1,82 |
BRCR11 | Bc Fund | Híbrido | 1,43 |
VILG11 | Vinci Logística | Logística | 1,36 |
MORC11 | More Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 1,15 |
BBPO11 | BB Progressivo II | Agências | 1,11 |
Maiores baixas desta terça-feira (7):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
DEVA11 | Devant | Títulos e Val. Mob. | -6,62 |
BCRI11 | Banestes | Títulos e Val. Mob. | -5,13 |
HCTR11 | Hectare | Títulos e Val. Mob. | -4,51 |
TORD11 | Tordesilhas EI | Desenvolvimento | -3 |
VSLH11 | Versalhes Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | -1,93 |
Fonte: B3
Varejista ameaçada de despejo paga aluguel de fevereiro, mas segue inadimplente
O FII Vinci Logística (VILG11) comunicou ao mercado nesta terça-feira (7) que a Tok&Stok – inquilina do fundo – pagou o aluguel de fevereiro com vencimento em março. Mas, de acordo com a carteira, a varejista segue inadimplente.
No mês passado, o fundo entrou com uma ação de despejo contra a inquilina, que não havia acertado o aluguel de janeiro (com vencimento em fevereiro). Embora tenha quitado o aluguel atual, a dívida anterior segue ativa, informa o VILG11.
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“Vale ressaltar que a Tok&Stok segue inadimplente com relação ao aluguel de janeiro, com vencimento em fevereiro e, por isso, a ação de despejo ainda segue em andamento”, explica fato relevante divulgado pelo fundo.
A varejista ocupa o Extrema Business Park I, em Minas Gerais, que tem quase 67 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). O espaço está localizado no quilômetro 943 da rodovia Fernão Dias.
O valor da locação representa 14% das receitais totais do fundo. Já o imóvel locado para a Tok&Stok corresponde a 11% da área bruta locável (ABL) total da carteira.
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Atualmente, o portfólio do fundo é composto por 16 imóveis em sete estados do País. São mais de 60 locatários de acordo com relatório gerencial do FII de logística gerido pela Vinci Real Estate.
Leia também:
- Marisa: mais um FII reporta inadimplência no aluguel devido pela varejista
- FII entra com ação de despejo contra a Tok&Stok por falta de pagamento
- Americanas: mais um FII entra na lista dos que receberam apenas parte do aluguel de janeiro
Dividendos hoje
Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta terça-feira (7):
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Ticker | Rendimento | Retorno mensal |
BICE11 | R$ 12,63 | 1,30% |
SOLR11 | R$ 8,75 | – |
SPAF11 | R$ 5,97 | – |
NSLU11 | R$ 1,51 | 0,91% |
IDFI11 | R$ 1,23 | 2,27% |
PORD11 | R$ 1,05 | 1,19% |
LASC11 | R$ 0,91 | 0,87% |
HSAF11 | R$ 0,90 | 1,15% |
RZTR11 | R$ 0,85 | 1,01% |
STRX11 | R$ 0,78 | – |
EVBI11 | R$ 0,75 | 0,80% |
HSML11 | R$ 0,74 | 0,94% |
LVBI11 | R$ 0,72 | 0,76% |
ELDO11B | R$ 0,72 | – |
HTMX11 | R$ 0,63 | 0,59% |
BPFF11 | R$ 0,62 | 1,00% |
PVBI11 | R$ 0,61 | 0,71% |
IDFI11 | R$ 0,50 | 0,92% |
ABCP11 | R$ 0,50 | 0,77% |
SPTW11 | R$ 0,42 | 1,08% |
HOSI11 | R$ 0,42 | 0,68% |
VPSI11 | R$ 0,18 | – |
PLRI11 | R$ 0,15 | 0,64% |
LIFE11 | R$ 0,14 | 1,31% |
DAMT11B | R$ 0,11 | 0,77% |
VGHF11 | R$ 0,10 | 1,09% |
GALG11 | R$ 0,08 | 0,97% |
ARRI11 | R$ 0,07 | 0,76% |
PLRI11 | R$ 0,03 | 0,14% |
Fonte: StatusInvest
Giro Imobiliário: os FIIs mais recomendados para comprar em março; Apex Group finaliza aquisição da brasileira BRL Trust e mais
Os 5 FIIs mais indicados para comprar em março; fundo que lidera ranking tem imóvel alugado para Americanas
O índice de fundos imobiliários da Bolsa (Ifix) bem que buscou uma reação no último pregão de fevereiro, mas não houve fôlego suficiente e o indicador fechou no vermelho pelo quarto mês. Com a perda de 0,5%, aos 2.808 pontos, a desvalorização acumulada no ano subiu para 2% – ainda assim inferior à do Ibovespa, que ficou em 4,4% no período.
O desempenho no mês passado reflete o cenário desafiador de juros elevados, inflação persistente e desaceleração da atividade econômica, diz a Genial Investimentos, resumindo o tom presente em diversos relatórios. Sem falar na volatilidade causada por varejistas que não pagaram – uma parte ou a totalidade – dos aluguéis referentes a janeiro, caso de Americanas, Tok&Stok e Marisa.
Nesse ambiente conturbado, as corretoras monitoradas pelo InfoMoney promoveram oito trocas nas carteiras recomendadas de fundos imobiliários (FIIs) para março. Parece pouco em termos absolutos, mas representa um aumento de 60% em relação a fevereiro.
As mudanças não alteraram o topo do ranking, mas mexeram com a vice-liderança e com a lista final dos produtos mais indicados. O Bresco Logística (BRCO11) segue como preferido dos analistas, com um total de oito apontamentos, mas uma das casas de análise já sugere reduzir a exposição ao fundo, que tem cerca de 4% de sua receita imobiliária derivada de Americanas.
Todos os meses, o InfoMoney apresenta os cinco fundos imobiliários mais indicados nas carteiras recomendadas de dez corretoras. Em caso de empate, como ocorreu neste mês, são escolhidos aqueles com maior volume médio de negociação nos últimos 12 meses, com base em dados da plataforma de informações financeiras Economatica.
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Apex Group finaliza compra da brasileira BRL Trust após aval do BC
O Banco Central (BC) aprovou a compra da BRL Trust pela Apex Group, provedor global de serviços financeiros. O negócio foi anunciado em junho de 2021 e aguardava autorização da autoridade monetária.
O aval do BC foi confirmado em fato relevante divulgado pela empresa brasileira, considerada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) a maior administradora independente de fundos de investimento.
“Foi aprovada pelo Banco Central do Brasil a transferência da totalidade das ações de emissão da administradora para a APEX Fund Holding LTDA”, destaca o documento. “Tendo sido cumpridas igualmente todas as demais condições precedentes, a operação foi concluída”.
Fundada em 2005 e atualmente com mais de R$ 330 bilhões em ativos administrados, a BRL Trust responde por pelo menos 621 fundos de investimento em operação.
A atuação da empresa também é conhecida no segmento de fundos imobiliários (FIIs). O grupo administra mais de 100 carteiras no mercado.
Já a Apex Group foi fundada em 2003, em Bermudas, e hoje conta com mais de 50 escritórios espalhados pelo mundo. O valor da transação não foi revelado.
E-commerce tem alta 24% no número de consumidores e fatura R$ 262 bi em 2022, recorde do setor
O faturamento do comércio eletrônico brasileiro chegou a R$ 262,7 bilhões em 2022, alta de 1,6% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento bem abaixo da inflação, depois de anos de altas de duplo dígito na pandemia, o valor representa um recorde para o setor. Os dados são de pesquisa realizada pela NielsenIQEbit.
Segundo o levantamento, houve alta de 24% no número de consumidores em e-commerce no país, na comparação com o ano anterior.
A maior parte dos consumidores digitais brasileiros tem mais de 35 anos, segundo o levantamento. A representatividade dessa faixa cresceu ao longo do ano de 2022 e soma mais de 68% do público total. Esse perfil compra, principalmente, Alimentos e Bebidas, itens de Casa e Decoração, Construção e Ferramentas, Eletrodomésticos e gastos com Saúde.
Quanto à renda, aumentou a importância de consumidores que ganham de 4 a 10 salários-mínimos, independentemente da faixa etária. A porcentagem que representa esse grupo cresceu de 33,5% para 34,8%. Na análise de gênero, as mulheres se mantêm em destaque no e-commerce brasileiro. Em 2022, elas foram 57,7% do público total. Apesar da predominância do público feminino, a presença dos homens aumentou levemente de 2021 para 2022, passando de 41,5% para 42,3%.
Na análise por região, o Norte teve destaque em crescimento de vendas, com alta de 18%. As outras duas regiões brasileiras que cresceram no quesito foram Nordeste (3%), Sudeste (0,4%) e Sul (3%).