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Após um ano tumultuado, a Binance celebra seu 7º aniversário em julho, ainda sustentando o posto de maior exchange do mundo. No primeiro semestre do ano, a empresa registrou volume de US$ 3,5 trilhões em negociações de criptos, o que representa quase metade do total das corretoras, segundo dados compilados pelo The Block.
Em carta divulgada nesta sexta-feira (11), o CEO da corretora, Richard Teng, disse que a exchange de criptomoedas enfrentou diversos obstáculos nos últimos 365 dias, mas superou problemas antigos, resistiu a inúmeras crises e ainda “aprendeu muitas lições”.
“O último ano da Binance foi típico no sentido de que enfrentamos desafios difíceis e momentos emocionantes de sucesso. Desde virar a página sobre questões passadas e a mudança de liderança, até ver sinais da renovada confiança dos usuários com fortes entradas e novos registros disparando, nos mantivemos firmes e nunca paramos de construir”.
No final de 2023, a empresa teve que desembolsar US$ 4,3 bilhões em acordo selado com os Estados Unidos para arquivar uma investigação. Em junho deste ano, seu fundador e ex-CEO, Changpeng Zhao, começou a cumprir pena por violar leis de combate à lavagem de dinheiro no país.
A corretora também teve que lidar com ações judiciais movidas por reféns do Hamas por permitir que o grupo terrorista negociasse em sua plataforma. No Brasil, ainda enfrentou um pedido de indiciamento da Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras (CPI).
A organização foi “testada em batalha”, escreveu o CEO na carta.
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Binance em números
O CEO disse que uma das principais conquistas da empresa neste ano foi alcançar a marca de 210 milhões de usuários no mundo. No início de 2024, falou, os fundos dos usuários da plataforma superaram os US$ 100 bilhões pela primeira vez – maior que o valor de mercado da Petrobras (PETR4).
Ele afirmou que, além dos investidores de varejo, a Binance conseguiu atrair também os institucionais. Para se adequar ainda mais as regras de compliance, falou, a corretora agora tem licenças e registros em 18 jurisdições, “mais do que qualquer outra exchange cripto centralizada”, segundo Teng.
Sobre o futuro, o CEO falou que a empresa está posicionada para liderar o setor cripto na próxima etapa de seu desenvolvimento. “Algumas das forças que o moldarão já são bem compreendidas, pois as respectivas tendências de mercado e da indústria estão em pleno andamento”.