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SÃO PAULO – Aprovada a reforma da Previdência e com os juros no menor patamar histórico, a maioria dos brasileiros acredita em uma melhora da economia em 2020, ainda que o otimismo esteja menor que em 2019, e vê a queda da Selic como principal estímulo para aumentar seus investimentos. É o que mostra um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) encomendado ao Datafolha.
Apesar de 62% dos entrevistados terem expectativas positivas para o rumo da economia brasileira em 2020, o otimismo é menor do que o visto em 2019, quando 74% disseram esperar por uma recuperação.
Ainda de acordo com a pesquisa, a parcela da população que espera uma piora econômica neste ano subiu de 14%, em 2019, para 21%. Já o grupo dos que não estimam mudanças cresceu de 12% para 17% da amostra.
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Entre os homens, 66% acreditam que a economia terá melhor desempenho este ano, ante 57% das mulheres. Quando divididos por região, 71% dos moradores do norte e centro-oeste têm boas expectativas. No nordeste são 62%; no sudeste, 61%; enquanto no sul, 60% dos entrevistados estão confiantes.
Juros baixos impulsionam investimentos
Questionados sobre as intenções de investir em 2020, 48% dos entrevistados disseram que a redução da taxa básica de juros é o principal fator de estímulo às aplicações financeiras.
O risco de desemprego aparece em segundo lugar, assinalado por 37% das pessoas, ao mesmo tempo em que é tido como principal fator entre os riscos que diminuem a propensão a aplicações financeiras. Já a reforma da Previdência motiva 36% da população a investir, de olho na aposentadoria.
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“O contexto econômico deve ser levado em conta ao se fazer qualquer tipo de investimento. Os juros baixos, por exemplo, trazem a necessidade de diversificar as aplicações. A reforma da Previdência, por sua vez, acende um alerta sobre como se preparar para aposentadoria”, disse Ana Leoni, superintendente de educação e informações técnicas da Anbima, em nota.
A pesquisa da Anbima foi feita com 3.433 pessoas economicamente ativas, inativas que possuem renda e aposentados, de 149 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
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