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Uma nova gestora de recursos alternativos, que nasce dentro de uma das maiores gestoras independentes do Brasil, tem como pontapé inicial um segmento que não para de crescer: o agronegócio. Com cerca de R$ 20,5 bilhões sob gestão, a Az Quest trouxe um time especializado para tocar o negócio.
Idalicio Silva e Maria Tereza Romanini Vendramini, gestor e analista da estratégia de agro da Az Quest, foram os convidados do último episódio do podcast Outliers e falaram sobre a estrutura, os desafios e as diferentes oportunidades do agronegócio brasileiro. “É importante um núcleo novo nascer rodando como gente grande”, disse Silva.
Para o gestor, de olho nas crescentes oportunidades que os investimentos alternativos oferecem, é muito valioso contar com a expertise da Az Quest para operar no mercado de crédito, pois ela já possui processo de investimento, inteligência de gestão e governança bem estruturada.
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Na visão do gestor, o trabalho de assimilar e incorporar essa inteligência já existente da Az Quest trouxe muitas vantagens competitivas para o novo núcleo. “Em quatro meses, já conversamos com mais de 160 empresas de 16 estados”, conta Maria Tereza.
Responsável pela estruturação e originação do núcleo de agro, Maria Tereza diz que a criação de modelos somada ao conhecimento da equipe tem permitido dar escala no número de empresas analisadas. A analista também conta que desde o início do núcleo, essa escala tem se traduzido em boas oportunidades de alocação. “A tese principal que trabalhamos é a de crescimento”, diz.
Com o objetivo de ser uma alavanca de crescimento para empresas e setores, o núcleo de agronegócio da Az Quest busca, através da originação, a criação de valor para as investidas. Silva conta que esse trabalho é realizado através da proximidade com a empresa, potencializando as estruturas, auxiliando na melhora da governança, lado a lado com o empreendedor.
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“Olhamos para todos os setores, avaliamos os que estão em crescimento e as melhores oportunidades”, diz Maria Tereza.
Na Az Quest, a equipe está otimista com as teses de irrigação, sementes, fertilizantes, vinho e insumos orgânicos. De acordo com o gestor, são segmentos que possuem boas perspectivas de crescimento e oferecem oportunidades. Um fato interessante é a visão positiva para proteínas. A casa está de olho em suplementos de proteínas vegetais e as oportunidades de crescimento desse mercado.
Da ponta cautelosa, o gestor conta que setores com dependência alta de etanol podem ser prejudicados pela possibilidade de controle de preços. Por isso, o otimismo com setores híbridos – que tem exposição tanto a etanol, quanto açúcar. Silva reforça a preferência por insumos que geram produtividade, pois em sua visão esse é um promotor de crescimento – e de retornos positivos para os fundos.
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O Outliers é apresentado por Carol Oliveira, coordenadora de análise de fundos da XP, e Nathalia de Sá, analista de alocação e fundos no Research da XP.
A entrevista completa e os episódios anteriores podem ser conferidos por Spotify, Deezer, Spreaker, Apple e demais agregadores de podcasts. O podcast também está disponível no formato de vídeo no canal da XP no Youtube. Além disso, o relatório Indo a Fundo na Estrutura Agro da Az Quest apresenta uma análise completa elaborada pelo time de Research da XP.
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