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SÃO PAULO – Jogador de futebol ganha muito dinheiro mas não sabe como cuidar dele? O InfoMoney saiu de São Paulo e foi até Porto Alegre para provar que essa crença não se sustenta. Pelo menos é o que podemos concluir conversando com quatro atletas do Sport Club Internacional.
Fugindo do senso comum do brasileiro, que ainda tem como investimentos prediletos os imóveis e até a “poupança” (por mais que seja chamar poupança de investimento), Marcelo Lomba (goleiro), Klaus (zagueiro), Uendel (lateral esquerdo) e Camilo (meio) revelaram ao InfoMoney como conheceram o mundo dos investimentos e passaram a investir em ações e fundos de investimentos – inclusive em um dos fundos mais ‘arrojados’ da indústria brasileira: o Alaska Black, disponível para clientes da plataforma XP Investimentos.
O profundo conhecimento demonstrado pelos atletas na conversa chega a impressionar. Segundo eles, a democratização dessas informações via internet é o principal gatilho para essa mudança de comportamento. “Hoje em dia está muito fácil ter acesso a informação, esse tipo de conversa [entre jogadores] seria impossível 5 anos atrás”, diz Uendel. Ele se considerava bastante conservador, “mas fui mudando até pela situação e cenário do país”.
Mais agressivo, o goleiro Marcelo Lomba revela que tem parte do patrimônio em ações, fundos de ações e fundos imobiliários – ele inclusive foi um dos mais “curiosos” em querer saber quais depois da entrevista quais ações que estavam sendo mais comentadas pelo mercado. “Gosto da renda variável, é um prazer que eu tenho, é hobby de ir aprendendo sobre as empresas, o que está barato e o que está caro”, conta.
Ele também falou dos dois “motivos” que o fizeram buscar conhecimento para gerir o próprio dinheiro: “no começo, nossos pais, até por tradição recomendavam imóveis, mas você começa a ver que não é uma boa escolha. Daí você vê que outros atletas tiveram problemas ao dar dinheiro na mão de alguém para operar. Então eu comecei a querer ter a capacidade de gerir meu próprio dinheiro”, explica o goleiro.
O mais novo do quarteto, com 24 anos, Klaus diz que é bem mais moderado. “Começamos na renda fixa e depois de conversas vimos poderia ganhar mais na renda variável. Minha carteira tem uma pequena parcela em ações e tenho uma boa parte em renda fixa”, explica.
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Já o meia Camilo, embora seja o mais ‘ousado’ dentro de campo, revela um perfil mais defensivo como investidor. “A idade está chegando e não posso correr tanto risco, por isso a maior parte está em renda fixa”, brinca o jogador.
Cotistas do Alaska
Embora com perfis diferentes, os quatro jogadores têm um investimento em comum: todos eles investem no Alaska Black. Considerado um dos mais voláteis do mercado, o fundo gerido por Henrique Bredda acumula ganhos de mais de 330% desde janeiro de 2016, enquanto o Ibovespa subiu cerca de 100% no mesmo período.
Marcelo Lomba diz que conheceu o fundo através do twitter: “a gente viu ele [Henrique Bredda] reportando e dando informações sobre renda variável. Então, acompanhando os tuítes, vendo o histórico do fundo e depois conhecendo o Bredda pessoalmente em São Paulo nos deixou muito mais confiantes”, conta o goleiro.
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O próprio Bredda disse ao InfoMoney que outros jogadores de futebol também já procuraram o Alaska para saber sobre o fundo e se tornaram cotistas. “A cabeça do jogador de futebol hoje é completamente diferente, eles sabem da importância de construir um patrimônio para o longo prazo pois têm noção que a carreira de atleta dura muito pouco”, diz o gestor.
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Investir é como montar um time de futebol
Ao final da entrevista, o goleiro do Internacional fez uma analogia interessante entre finanças e futebol: “eu vejo os investimentos como um time de futebol: não adianta ter só atacante e super agressivo e às vezes perder a noção do risco. Você tem que ter uma zaga, um meio campo (…) mas o mais importante que aprendemos nesse tempo de prática é que você precisa ser um investidor de longo prazo e saber o quanto você tem de risco, o quanto você tolera arriscar ou perder”.
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A dica para saber mais sobre finanças? Uendel é bem direto na resposta: estudar. “Leia por conta própria, vai atrás, se informa pela internet ou twitter, como fizemos no caso do Alaska”. Camilo vai na mesma linha: “informação é a base de tudo pra você criar coragem”.
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