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Os hábitos distintos da Geração Z e dos Millennials têm sido tema de pesquisa em várias áreas, e no mercado de investimentos não é diferente. Um estudo do Bank of America (BofA) revelou que 72% dos investidores mais jovens (entre 21 e 43 anos) não acreditam que seja possível obter retornos acima da média investindo apenas em ações e títulos tradicionais. Eles estão buscando alternativas de investimento.
Mais de um terço da alocação de suas carteiras estão em ativos pouco comuns na carteira de investidores 44+, segundo a pesquisa. 17% da alocação dos jovens estão em “alternativos”, 14% em criptomoedas e 5% em “outros”. Já nos 44+, as mesmas posições têm participações de 5%, 1% e 5%, respectivamente.
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Quando questionados sobre alocação futura, 93% dos respondentes mais jovens afirmaram querer aumentar o percentual de investimentos alternativos nos próximos anos.
Mas, o que seriam investimentos alternativos? Colecionáveis e arte.
A pesquisa foi feita com 1.007 pessoas dos Estados Unidos, com pelo menos US$ 3 milhões em ativos investidos. Dentre deste recorte de população mais rica, 40% afirmaram ter interesse em arte, mas o número dobra entre a população entre 23 e 44 anos, indo para 83% de interesse.
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O entusiasmo com colecionáveis é ainda maior: 94%, para a geração Z e millenials. Os itens visados são relógios (46%), vinhos e outras bebidas (36%), carros raros ou clássicos (32%), tênis (30%) e antiguidades (30%).
Zero ações?
Também há espaço para os investimentos tradicionais – só que bem menor do que a alocação feita pelos 44+. Cerca de 47% do portfólio da geração Z e dos millenials está em ações e títulos, muito abaixo dos 74% da geração anterior.
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Além de eles terem mais interesse em aumentar a posição em investimentos alternativos, o produto financeiro que eles consideram mais promissor são as criptos. “Eles classificam a criptomoeda entre as principais áreas de oportunidade de crescimento, perdendo apenas para os investimentos imobiliários”, diz o relatório do BofA.