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Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) são as principais criptomoedas do mercado, mas não são as que oferecem os maiores potenciais de alta. Segundo especialistas, as altcoins (criptomoedas alternativas), que são mais arriscadas, prometem os ganhos mais expressivos. Porém, com cerca de 20 mil ativos digitais disponíveis no mercado, quais escolher?
Analistas garantem: a tarefa é difícil, mas é possível encontrar criptos com bons fundamentos para além da dupla mais badalada. Eles recomendam ativos com boa capitalização de mercado, casos de uso promissores, além de volume de negociação considerável, liquidez, comunidade forte e uma equipe séria e competente à frente do projeto.
“Não há número mágico de quantas criptomoedas um investidor deve ter”, aponta Vinícius Bazan, head de criptoativos da Empiricus Research. Para ele, investidores iniciantes ou sem tempo de acompanhar o setor devem dividir a porção do portfólio dedicada a criptoativos entre 50% em BTC, 25% em ETH e o restante em altcoins com alto valor de mercado.
Confira oito criptomoedas além de Bitcoin e Ethereum para ficar de olho em 2024, segundo analistas ouvidos pela reportagem.
Solana (SOL)
Uma das altcoins sugeridas por Bazan é a Solana (SOL). A criptomoeda, que sofreu uma crise de confiança por causa da ligação com a falida corretora FTX, se recuperou ano passado e recentemente fechou parcerias com empresas importantes, como AWS, Google e Visa. No final de 2023, a gestora VanEck classificou a Solana como “infinitamente fascinante” e previu que o token pode subir mais de 10.000% até 2030 por causa do número de usuários.
ChainLink (LINK)
O especialista da Empiricus Research também citou a ChainLink (LINK), uma blockchain que busca facilitar o uso de smart contracts (contratos inteligentes) entre diferentes plataformas. A moeda poderia se beneficiar do crescimento da inteligência artificial e da Web3. Em material publicado no final de 2023, a empresa de pesquisa K33 Research disse que o ativo digital pode ser favorecido também pela adoção da tokenização de ativos do mundo real (RWA, na sigla em inglês)
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Oasis Network (ROSE)
Pouco conhecida no mercado cripto, a Oasis Network (ROSE) é uma rede blockchain versátil, projetada para ser exclusivamente escalável. Seu token nativo, o ROSE, é um “gigante adormecido”, defende Vinícius Terranova, fundador da Fund Research. “Ele vai surpreender muitos investidores que acreditam no potencial do ativo. Possui um fundo de ecossistema de US$ 250 milhões, além de uma forte parceria com a Meta (antigo Facebook) em relação à privacidade.”
MakerDAO (MKR)
O MakerDAO (MKR) é uma das principais plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) do mercado. No final de 2018, Andreessen Horowitz (a16z) investiu US$ 15 milhões no projeto, comprando 6% do fornecimento total de MKR, sua cripto nativa. “É um dos mais fundamentados tokens do mercado. Desde julho de 2023, o projeto não viu mais uma pausa na tendência de alta”, diz Terranova.
Celestia (TIA)
O especialista da Fund Research também aposta parte de suas fichas na Celestia (TIA), uma blockchain modular (mais ágil) que busca resolver problemas de escalabilidade – normalmente a “pedra no sapato” de outras plataformas. “O TIA (nome de seu token) é um dos projetos promissores, entregando escalabilidade apenas onde é necessário e reduzindo custos sem perder velocidade. Se o desejo do mainstream é vir para blockchain, as modulares são a porta de entrada ideal”, argumenta.
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Avalanche (AVAX)
A Avalanche (AVAX) é uma blockchain que permite a criação de contratos inteligentes. A equipe do projeto cripto vem implementando aprimoramentos em seu sistema, o que é visto como um catalisador de alta. “Com a Avalanche conquistando espaço significativo no segmento de jogos em 2024, a expectativa é que o uso mais eficiente de suas sub-redes possa sustentar sua tendência de alta”, diz Gunay Caymaz, analista do Investing.com.
Arbitrum (ARB)
Lançado no início de 2023, Arbitrum (ARB) é também um projeto que busca dar escalabilidade para a rede Ethereum. Rapidamente, o ARB, seu token nativo, se posicionou entre as 50 maiores criptomoedas e se destacou como um projeto relevante, diz Caymaz. “É possível ver que o ARB tem o potencial de superar seu recorde histórico em um curto prazo, oferecendo uma oportunidade sólida de ganhos”.
Render (RNDR)
A Render (RNDR) é uma espécie de “Nvidia descentralizada” que opera uma rede de processamento de GPUs e conecta desenvolvedores que precisam de poder computacional. O ativo digital subiu cerca 1000% em 2013. “Com expectativas positivas para o mercado de criptomoedas, o RNDR está entre as moedas digitais com potencial para manter sua tendência em uma possível temporada de alta”, segundo Caymaz.