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Bonds, França e nada de Brasil: as 5 apostas da BlackRock após o fim do 1º semestre

Em relatório, a BlackRock resumiu as táticas de investimento no exterior após o encerramento do 1º semestre

Lucas Gabriel Marins

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Como os bancos centrais ainda não começaram a baixar os juros, a renda fixa global continua atrativa. Dados da plataforma LSEG Datastream mostram que 86% dos títulos dessa categoria pagam rendimentos superiores a 4%. Antes da pandemia do novo coronavírus, a porcentagem de papéis com retornos acima desse patamar era de apenas 20%.

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Apesar do bom momento, a BlackRock se mantém seletiva com os ativos considerados seguros. Além disso, a gestora com US$ 10,5 trilhões sob gestão virou o olhar para a Europa, em especial para a França, e quer assumir mais riscos em ações, mas só no setor de inteligência artificial (IA).

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Veja 6 estratégias da gigante dos investimentos após o fim do primeiro semestre.

Títulos de governo de curto prazo

A gestora informa que prefere títulos de renda fixa indexados à inflação, uma vez o aumento dos preços de bens e serviços deve ficar próximo dos 3% no futuro, diz em relatório. “Também gostamos de títulos governamentais de curto prazo, e o Reino Unido se destaca pelos títulos de longo prazo”.

EUA x Europa

A gigante dos investimentos opta por crédito europeu em vez dos EUA, visto que os spreads do Velho Continente não são tão reduzidos. Um dos focos é a França, que passa por eleições parlamentares. O país representa quase 20% do universo europeu de bonds corporativos.

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Visão de 5 anos

Em um horizonte de cinco anos, no entanto, a gestora revela que vai com o crédito privado em vez do público. O segmento, diz, vai desempenhar um papel fundamental no futuro das finanças. “Vemos um apetite crescente por empréstimos não bancários, impulsionando uma procura constante de crédito privado”.

Curto e médio prazo

Ainda em relação ao crédito privado, a empresa fala que prefere rendimentos de títulos de curto e médio prazo que compensem os investidores por assumir riscos. “Somos neutros em termos de crédito de alto rendimento a nível global”.

Ações, mas só de IA

Segundo o relatório, a BlackRock tem uma visão neutra para ações, mas diz que o boom da IA pode gerar altos retornos no contexto de carteira global. Por isso, “continuamos overweight (com exposição superior à média no mercado, similar à compra) nas ações e no tema IA”.

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Mais mercados emergentes

A gestora prefere mercados emergentes em detrimento dos desenvolvidos, mas diz que é seletiva em ambos. No casos dos países em desenvolvimento, os principais são México, Índia e Arábia Saudita. Em relação às nações ricas, a gestora olha para o Japão. O “retorno da inflação e as reformas empresariais iluminam as nossas perspectivas” sobre o país asiático, diz.

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